segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Déficit do setor público brasileiro no desgoverno do ex-presidiário Lula supera R$ 1,1 trilhão com juros da dívida

Em novembro de 2024, o acumulado de 1 ano chegou ao 8º mês seguido com marca negativa acima de R$ 1 tri; confira dados do Banco Central


Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo | Foto: Ricardo Stuckert/PR 


Impulsionado pelos juros da dívida, o setor público consolidado brasileiro, que compreende a União, Estados, municípios e empresas estatais, registrou um déficit nominal de R$ 1,111 trilhão nos 12 meses encerrados em novembro. 

Esse valor representa 9,50% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira, 30. Confira o documento na íntegra.

O déficit superou a marca de R$ 1 trilhão no consolidado de 12 meses por oito meses consecutivos, ou seja, desde abril de 2024. Durante o auge da pandemia de covid-19, as contas públicas ficaram negativas e ultrapassaram esse valor por três meses. 



O déficit atual é o mais elevado desde agosto de 2024, quando foi ligeiramente superior a R$ 1,111 trilhão. Juros da dívida impulsionam déficit público



O gasto elevado com juros da dívida, que atingiu R$ 918,2 bilhões, é um dos fatores principais para esse déficit. Este é o maior valor desde o início da série histórica em 2002. A taxa básica de juros, a Selic, que está acima de dois dígitos desde fevereiro de 2022, contribui para o aumento do custo da dívida. 

Além disso, o resultado primário, que exclui as despesas com juros, registrou um déficit de R$ 192,9 bilhões. Este é o menor saldo negativo acumulado em 12 meses desde novembro de 2023. 




O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou ao Congresso um pacote fiscal, com o objetivo de conter as despesas públicas. Os parlamentares aprovaram a medida, antes do recesso de fim de ano. 

No entanto, a reação dos agentes financeiros foi negativa, e o valor do dólar em comparação com o real disparou e ultrapassou os R$ 6. A percepção é de que as medidas são insuficientes para estabilizar as contas públicas. 

Na comparação dívida e PIB, o déficit atingiu 9,89% do PIB em julho de 2024, sob Lula. Durante a pandemia, em outubro de 2020, o pico foi de 13,48% do PIB, sob o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Revista Oeste

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Gasto com juros bate recorde no desgoverno Lula, diz Banco Central

 Número foi de R$ 918,2 bilhões no acumulado de 12 meses até novembro


Despesas com juros da dívida aceleraram de outubro para novembro | Foto: Reprodução/Agência Brasil


As despesas com juros da dívida do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) totalizaram R$ 918,2 bilhões no acumulado de 12 meses até novembro. O valor representa recorde na série histórica, iniciada em 2002. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30. Por outro lado, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil teve leve queda de 77,82% do Produto Interno Bruto (PIB) em outubro para 77,75% em novembro, o que corresponde a uma redução de 0,07 ponto porcentual (p.p.).

No entanto, em valores, ainda soma R$ 9,1 trilhões. A DBGG compreende o governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais. Gastos com juros da dívida saltaram em novembro As despesas com juros da dívida cresceram de R$ 869,3 bilhões em outubro para R$ 918,2 bilhões em novembro.





A dívida bruta teve alta de 3,9 pontos porcentuais em 2024. No ano passado, era de 73,8% do PIB. No governo Lula, saltou 6,1 pontos. Segundo o BC, a queda de 0,07 ponto porcentual na DBGG em novembro se deve a: • Variação do PIB nominal – queda de 0,6 p.p; • Resgate líquido da dívida – queda de 0,3 p.p.; 

Já a alta de 3,9 pontos porcentuais na dívida bruta em 2024 se deve a: Governo Lula Luiz Inácio Lula da Silva Juros Banco Central (BC) 

• Evolução dos juros nominais apropriados – alta de 0,7 p.p; 

• Efeito da desvalorização cambial – alta de 0,2 p.p. 

• Incorporação de juros nominais – alta de 6,9 p.p.; 

• Emissão líquida de dívida – alta de 0,7 p.p.;

• Efeito da desvalorização cambial acumulada – alta de 0,9 p.p.; 

• Reconhecimento de dívida – alta de 0,2


Com Revista Oeste

Rombo das estatais no desgoverno do ex-presidiário Lula chega a R$ 6,6 bilhões; pode ser o pior resultado em 15 anos

 Déficit pode agravar a situação fiscal do Brasil


Estatais têm rombo de R$ 6 bilhões até novembro | Foto: Joédson Alves/Agência Brasil 


As contas das estatais brasileiras registraram rombo de R$ 6,6 bilhões até novembro, conforme dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30. No mês passado, o déficit foi de R$ 1,6 bilhão. Esse cenário é o pior desde 2009, quando a metodologia de cálculo foi ajustada para excluir grandes estatais, como Petrobras e Eletrobras. + Leia mais notícias de Economia em Oeste Segundo o BC, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, teve um défcit de R$ 99,1 bilhões em novembro. 

No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 1.111 bilhões (9,50% do PIB), ante o déficit nominal de R$ 1.092,8 bilhões (9,42% do PIB), acumulado até outubro de 2024. O governo deve se pronunciar publicamente sobre esses resultados ainda hoje. Os dados negativos abrangem empresas de níveis federal, estadual e municipal, mas não inclui estatais lucrativas, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. 

A diferença pode ser coberta pelo caixa das próprias empresas ou pelo Tesouro Nacional. Especialistas alertam para impacto fiscal de rombo nas estatais Economistas ressaltam que esses déficits podem agravar a situação fiscal do país. 

Para Cláudio Frischtak, “alguém tem que pagar por esse déficit”. “E quem vai pagar somos nós, evidentemente, porque o governo não produz dinheiro”, disse ele ao g1. Frischtak ainda alertou para o fato de que “isso fragiliza ainda mais o arcabouço fiscal do governo, resultando em juros mais elevados e câmbio mais estressado.” 

Desafios e principais déficits 



Ministério da Gestão e Inovação disse que, em anos anteriores, o superávit foi possível por causa de aportes do Tesouro para investimento | Foto: Divulgação/Agência Brasil


O Ministério da Gestão e Inovação afirmou que, em anos anteriores, o superávit foi possível graças a aportes do Tesouro para investimento. Os maiores déficits do ano são:

• Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron): R$ 2,49 bilhões; 

• Correios: R$ 2,19 bilhões; 

• Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro): R$ 590,43 milhões; 

e • Infraero: R$ 541,75 milhões

Esses resultados negativos são parcialmente relacionados a investimentos capitalizados em anos passados, não sendo necessariamente um prejuízo imediato.  

Revista Oeste

'Oeste Sem Filtro' - Revista Oeste - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal fazem um balanço da roubalheira (reincidência) comandada pelo ex-presidiário Lula sob proteção de cúmplices 'instalados' no STF

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