A visão de Reagan, renascida sob Trump, nos lembra que uma América forte é uma América segura
N as primeiras horas de 21 de junho de 2025, o mundo testemunhou uma aula magna de precisão e audácia militar — a Operação Martelo da Meia-Noite. Como uma cena arrancada de um blockbuster de Hollywood, sete bombardeiros stealth B-2 Spirit da Força Aérea dos EUA, apoiados por uma armada de 125 aeronaves e mísseis Tomahawk lançados por submarinos, atingiram as instalações nucleares do Irã com devastação cirúrgica.
Mas a magistral Operação Martelo da Meia-Noite não foi apenas uma missão — foi uma declaração da determinação americana, ecoando o lema atemporal de “Paz através da força”, defendido pelo presidente Ronald Reagan e revitalizado pelo presidente Donald Trump. Com o brilho cinematográfico de Top Gun: Maverick, em que o protagonista voa pelo perigo, essa operação exibiu o poder inigualável dos Estados Unidos e seu compromisso inabalável com a estabilidade global.
Esses bombardeiros stealth, pilotados por tripulações altamente qualificadas, as melhores entre os melhores e com nervos de aço, embarcaram em uma jornada de 36 horas, reabastecendo várias vezes em pleno ar, em um balé de precisão. A operação até o Oriente Médio envolveu 125 aeronaves — caças, aviões-tanque de reabastecimento, aviões de vigilância e drones —, em uma manobra complexa e cronometrada que o general Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto, chamou de testemunho da sincronização inigualável da Força Conjunta. Ao se aproximarem do espaço aéreo iraniano, escoltas de caças americanos avançaram, eliminando possíveis ameaças, enquanto iscas e armas de supressão garantiram que nenhum radar ouÀs 2h10 da manhã, horário do Irã, o primeiro B-2 lançou duas MOPs na instalação nuclear de Fordo, enterrada profundamente sob uma montanha.
Nos 25 minutos seguintes, 14 MOPs caíram sobre as instalações de Fordo e Natanz, obliterando crucialmente o programa nuclear do Irã. Simultaneamente, um submarino americano disparou mais de duas dúzias de mísseis de cruzeiro Tomahawk na instalação de Isfahan, atingindo a infraestrutura com precisão milimétrica. O resultado, segundo o general Caine, foi de danos e destruição extremamente severos, com as defesas aéreas do Irã pegas desprevenidas, incapazes de disparar um único tiro de contra-ataque. A imaginação que brinda nossa mente quando lemos os detalhes da operação vai além de um roteiro de um bom filme. Isso não foi apenas uma ofensiva militar — foi uma performance de alto risco da engenhosidade e da coragem americanas.
Como declarou o secretário de Defesa Pete Hegseth, “nossos B-2s entraram e saíram… e voltaram para casa sem que o mundo soubesse” míssil iraniano pudesse interceptá-
A missão, a maior operação com B-2 na história dos EUA e o primeiro uso da MOP em combate, evocou a ousadia de Maverick em Top Gun, que, no clássico de 1986, superou inimigos com habilidade e atitude.
Sob a liderança de figuras como Leonid Brezhnev e, mais tarde, Yuri Andropov, os soviéticos intensificaram a corrida armamentista ao instalarem mísseis SS-20 na Europa, apoiarem revoluções comunistas na América Latina e invadirem o Afeganistão em 1979, desafiando abertamente o Ocidente. Reagan, com sua clareza patriótica, respondeu com uma estratégia ousada: construir um exército inigualável, capaz de superar as defesas soviéticas e deter suas ambições.
Isso incluiu a Iniciativa de Defesa Estratégica, uma Marinha de 600 navios e o revolucionário bombardeiro stealth B-2 Spirit, desenvolvido pela Northrop Grumman no programa Advanced Technology Bomber da Força Aérea. Projetado na década de 1980 para ser invisível aos radares soviéticos, o B-2 foi concebido como a arma definitiva para penetrar as sofisticadas defesas aéreas da URSS, entregando cargas nucleares ou convencionais com precisão cirúrgica e garantindo que qualquer agressão soviética enfrentasse uma resposta devastadora.
O mantra de “Paz por meio da força” de Reagan era sobre projetar poder para evitar a guerra, uma lição forjada nas tensões da guerra fria, quando o equilíbrio do terror exigia coragem e inovação. Ele acreditava que uma América forte, armada com tecnologias como o B2, poderia negociar de uma posição de domínio e forçar os adversários a recuar. Essa filosofia ressoou nos confrontos da época, nos quais a força, simbolizada por avanços como o B-2, preservou a paz sem um conflito nuclear.
Era uma visão de patriotismo puro, não beligerância — um chamado para que a América se mantivesse inabalável, inspirando o undo livre a resistir à tirania soviética e garantindo que outros não ousassem desafiar.
O legado de confrontos com o regime dos aiatolás
A Operação Martelo da Meia-Noite, executada com precisão devastadora em 2025, não foi o primeiro confronto entre os Estados Unidos e o regime dos aiatolás no Irã. Em 1979, a Revolução Iraniana, liderada pelo aiatolá Khomeini, trouxe ao poder um governo teocrático que desafiaria abertamente o Ocidente. Naquele ano, militantes iranianos invadiram a Embaixada dos EUA em Teerã, tomando 52 americanos como reféns por 444 dias — uma crise que abalou a América e expôs a hostilidade do novo regime.
Sob o comando de Khomeini, o Irã transformou-se em um Estado patrocinador do terrorismo, rejeitando a diplomacia e promovendo uma ideologia antiamericana que ecoaria por décadas.
A crise dos reféns, televisionada globalmente, foi uma humilhação para os EUA, mas também galvanizou a determinação americana de enfrentar ameaças com força, uma lição que ressoou na visão de Reagan de “Paz através da força”.
Esse confronto inicial com o regime dos aiatolás plantou as sementes da desconfiança e da necessidade de uma postura militar robusta, culminando na ousadia da Operação Martelo da Meia-Noite, que demonstrou que a América não apenas resiste, mas triunfa sobre aqueles que ameaçam a liberdade global. A revitalização do legado de Reagan por Trump O presidente Donald Trump, um autoproclamado admirador de Reagan, trouxe “Paz aravés da força” de volta ao centro do palco durante sua presidência.
Em seu primeiro mandato e novamente em 2025, Trump enfatizou a modernização militar, aumentando os orçamentos de defesa e investindo em tecnologias de ponta, como o B2 e caças de próxima geração.
Sua abordagem espelhava a de Reagan: um exército forte sinaliza aos adversários que a América está pronta, disposta e capaz de defender seus interesses e a segurança do Ocidente. A Operação Martelo da Meia-Noite personificou esse ethos ao exibir um exército tão avançado que pôde atacar sem ser detectado, enviando uma mensagem ao Irã e ao mundo: a força da América é seu escudo e espada.
O sucesso da missão, embora ainda em avaliação para danos completos, enviou uma mensagem clara: o exército americano é inigualável, e sua determinação é inquebrantável. As ambições nucleares do Irã, muito próximas de se concretizarem, segundo a inteligência dos EUA, foram significativamente frustradas, provando que a força pode prevenir catástrofes. Ao refletirmos sobre essa operação histórica, “Paz através da força” soa mais verdadeiro do que nunca. A visão de Reagan, renascida sob Trump, nos lembra que uma América forte é uma América segura. E que uma América segura é um mundo com menos terror.
Ana Paula Henkel - Revista Oeste