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O prefeito afastado de Bertolínia, Luciano Fonseca (PT), foi posto em liberdade nesta quarta-feira (15) após o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, deferir a liminar que pedia a soltura do gestor. Luciano Fonseca foi preso no dia 3 de dezembro de 2019, em uma operação do Ministério Público Estadual batizada de Operação Bacuri, em que outras oito pessoas foram presas, entre elas o pai, a mãe e a esposa do prefeito.
Na decisão, o STF determinou que o Tribunal de Justiça do Piauí substitua a prisão preventiva de Luciano Fonseca por medidas cautelares, e mantenha o gestor afastado da função pública, o que já havia sido determinado pela Justiça.
De acordo com a polícia civil, a investigação teve início após relatório do Tribunal de Contas do Estado, que teria detectado irregularidades na cidade. Uma delas foi o caso de uma ambulância da cidade que teria sido usada como pagamento de uma dívida de Luciano.
Das nove pessoas presas durante a operação, continuam presos apenas Max Weslen Veloso e Richel Sousa e Silva. O prefeito afastado de Sebastião Leal, José Jeconias, que também foi preso em um desdobramento da operação Bacuri, e foi liberado ainda no final de dezembro.
Como Luciano Fonseca continua afastado da função, o vice-prefeito Geraldo Fonseca (Republicanos) permanece no cargo de prefeito de Bertolínia.
Por G1 PI, TV Clube