Atualizado às 10h18
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O presidente Jair Bolsonaro precisa resolver rápido a crise em que o filho senador o meteu.
Qualquer que seja a decisão de Marco Aurélio em fevereiro, o desgaste é crescente.
Manter o caso no Supremo Tribunal Federal ou devolvê-lo ao Ministério Público no Rio é indiferente. O problema está criado.
E a origem é sabida.
Reza a lenda que em todas as câmaras de vereadores, assembleias legislativas, câmara dos deputados, senado, é comum que 'funcionários' devolvam parte do salário ao 'empregador'. No PT, está escrito...
A corrupção que grassa no país não é novidade.
Apenas foi à estratosfera quando Luiz Inácio Lula da Silva subiu a rampa do Palácio do Planalto no dia primeiro de janeiro de 2003, puxando a sua destemida organização criminosa.
Qualquer vestígio de discrição foi para o vinagre. A promiscuidade, à exaustão.
Nada do que se fez nos anos tenebrosos do PT foi novidade.
Ou melhor, a novidade foi que Lula, Dirceu, Gushiken, Palocci, Dilma e cia. multiplicaram por milhares de vezes as falcatruas vigentes.
Brasília, que, desde Juscelino, ganhara a fama de ilha da fantasia, foi sendo prostituída até ser formalmente reconhecida como um cabaré a céu aberto nos anos Lula-Dilma.
A roubalheira era apenas um detalhe. Tanto que o chefe da organização criminosa sempre dizia que não sabia de nada. O celular não era dele, o sítio não era dele, o apartamento não era dele, a grana não era dele, a mulher...
Lula agora vê o sol quadrado. Tudo sugere que por muitos anos.
O petista deveria ter servido de alerta a Bolsonaro. Mas, o capitão subestimou... Não levou em consideração que a velha mídia, mesmo desmoralizada, não perderia a oportunidade de detoná-lo na primeira curva.
E agora?
Pode parecer exagero, mas que saída resta a Bolsonaro a não ser jogar o filho senador às feras?
O estrago está feito.
Que outra alternativa resta, afora 'sacrificar' Flávio Bolsonaro?
E agora, Bolsonaro? Vai encarar o sistema, expurgando o filho senador?