Em posse na presidência do TCU,
José Múcio, usineiro pernambucano,
afronta democracia brasileira ao
agradecer privilégios de seu magnífico
emprego a Lula, preso condenado por
corrupção e lavagem de dinheiro
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Freguês de Arraes nas eleições, José Múcio bajulou Lula
na posse no TCU por tê-lo feito ministro e não insultou
Moro, mas a Nação. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Numa molecagem pela qual mereceria ser chamado de “moleque da usina”, numa paródia dos clássicos de José Lins do Rego sobre o ciclo da cana de açúcar, Menino de Engenho e Moleque Ricardo, José Múcio Monteiro tomou posse na presidência do TCU bajulando em seu discurso o presidiário Lula da Silva.
Numa demonstração de que, no cargo, que não tem poder algum, mas é apenas um cabide de emprego para políticos sem votos, comportou-se como se estivesse na bagaceira das usinas de sua família, agradecendo ao Estado de Pernambuco, que lhe deu cinco mandatos de deputado federal, mas sempre o derrotou quando enfrentou Arraes para governador.
E insultou seu patrão, o povo.
O Estado de São Paulo