A parceria entre José Carlos Bumlai e Carlos Cortegoso, dono da Focal e da CRLS, é um prato cheio para a Lava Jato.
Em 2010, Bumlai vendeu a Cortegoso onze terrenos localizados em São Bernardo do Campo.
Naquele mesmo ano, como se sabe, Bumlai recebeu 2 milhões de reais de Fernando Baiano pelo lobby de Lula junto à Sete Brasil. E, sempre em 2010, a CRLS recebeu propina de Chambinho.
Os terrenos vendidos por Bumlai a Cortegoso foram registrados em nome da CRLS. A CRLS, como admitiu o próprio Cortegoso, foi usada para repassar propina ao PT.
O Estadão descobriu que, depois de adquirir os terrenos, Cortegoso passou a oferecê-los apresentando-se como "sócio de Bumlai".
A família Demarchi, por sua vez, explicou à reportagem que os terrenos foram "dados em pagamento" a Bumlai depois que o empresário quitou uma dívida do restaurante familiar com um banco.
Qual banco?