A previsão foi feita durante o Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF), um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o país. O encontro é organizado pela Apex-Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo Federal.
"Tenho certeza de que, até fim do ano, conseguiremos imunizar a população", disse o ministro.
"Teremos todos os cidadãos imunizados em nosso país até o fim do ano", reforçou.
O médico cardiologista destacou que o presidente Jair Bolsonaro tem enfatizado que as ações nas áreas da Saúde e da Economia sejam simultâneas.
Queiroga diz que os focos do seu Ministério são três: acelerar a campanha de vacinação, garantir a assistência à saúde aos que foram afetados pela doença e reforçar medidas sanitárias. Ele também apresentou dados sobre o número de vacinados e entrega de imunizantes e disse que, apenas este ano, já foram investidos R$ 3,4 bilhões em novos leitos, inclusive com e sem suporte ventilatório invasivo.
Sobre a fabricação de insumos estratégicos em território nacional para o Sistema Único de Saúde (SUS), Queiroga disse que a meta do Governo Federal é produzi-las aqui e não depender mais do cronograma de importação da China.
"O sistema de saúde público e privado foi posto à prova durante esta crise sem precedentes", disse o ministro, acrescentando que o Governo Bolsonaro busca fomentar o desenvolvimento tecnológico e o intercâmbio de conhecimento. Inclusive, está agendado para esta terça-feira (1) a transferência de tecnologia da vacina de Oxford/AstraZeneca, que dará ao Brasil 100% de autonomia para fabricar a vacina no Brasil.
"Cada 10% da população vacinada aumenta em 0,13 ponto porcentual as projeções de crescimento da economia", completou.
O ministro ressaltou aos investidores que o setor de saúde brasileiro planeja trabalhar em parceria com o setor privado.
"Nesse momento de crise, a soma de recursos públicos e privados é fundamental. Propomos uma política transversal entre setor público e privado de saúde", afirmou.
Queiroga pretende ampliar, com a parceria do setor privado, o acesso da população brasileira a produtos e tecnologias de saúde e diminuir vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
Jornal da Cidade