segunda-feira, 28 de junho de 2021

Filipe Barros: "O eleitor tem que ter o poder, a prerrogativa e os instrumentos necessários para fiscalizar que a sua manifestação de vontade foi efetivamente registrada na urna”

 

Deputado Filipe Barros, relator da PEC do voto impresso auditável na comissão especial | Foto: Afonso Marangoni/Revista Oeste
Deputado Filipe Barros, relator da PEC do voto impresso auditável na comissão especial | Foto: Afonso Marangoni/Revista Oeste

Falando com exclusividade a Oeste (assista vídeo abaixo), o relator da comissão especial que analisa a PEC do voto impresso auditável, deputado Filipe Barros (PSL-PR), afirmou que a proposta é um anseio da população e que o atual sistema desestimulou o eleitor a votar.

“O eleitor tem que ter o poder, a prerrogativa e os instrumentos necessários para fiscalizar que a sua manifestação de vontade foi efetivamente registrada na urna”, disse o parlamentar. Após pedido de vista coletivo, o texto deve voltar a ser analisado na quinta-feira, 1º de julho.

Oeste, a autora do projeto, deputada Bia Kicis (PSL-DF), disse que o relatório é “robusto e técnico”, o que permite avançar com o projeto. Ela criticou, no entanto, a informação de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, atuou nos bastidores para que 11 partidos se colocassem contra a mudança.

“Fomos atropelados por essa ação pouquíssimo republicana de ministros do TSE, mas esperamos que os parlamentares se mantenham coerentes com a vontade, não só do parlamento, mas do povo, que está na rua pedindo voto impresso auditável”, afirmou a deputada.

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Afonso Marangoni, Revista Oeste