O imunizante indiano se tornou alvo de investigação na CPI do vírus chinês
Após polêmicas envolvendo supostas irregularidades no contrato para a compra da vacina indiana Covaxin, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decidiu suspender as negociações para a aquisição do imunizante, intermediada pela farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos.
“Não é mais oportuno importar as vacinas neste momento”, afirmou o ministro à CNN Brasil.
O contrato para a aquisição da vacina Covaxin foi assinado pelo Brasil em fevereiro, prevendo a importação de 20 milhões de doses do imunizante, desenvolvido pela indiana Bharat Biotech.
As doses nunca foram enviadas ao Brasil. Por não atender aos critérios técnicos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou vários pedidos de importação do imunizante. Como noticiado por Oeste, na manhã desta terça-feira, 29, a Precisa solicitou à Anvisa o uso emergencial em caráter experimental do imunizante no Brasil.
Segundo nota do Ministério da Saúde, a decisão ocorreu após um parecer da Controladoria-Geral da União sugerindo a suspensão do contrato para uma análise mais aprofundada do órgão de controle. Até o momento, o governo federal não efetuou nenhum pagamento pela vacina Covaxin.
Raquel Hoshino, Revista Oeste