sábado, 19 de junho de 2021

De abono assiduidade a vale peru natalino, confira as regalias de alguns servidores públicos

Esses privilégios podem ser consultados no Relatório de Benefícios das Empresas Estatais Federais, elaborado pelo Ministério da Economia


Os gastos com o funcionalismo público no Brasil
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Enquanto qualquer funcionário de uma companhia privada é demitido se faltar ao trabalho sem justificativa, por exemplo, os da Casa da Moeda recebem um “abono por assiduidade” de 40 horas por ano (que podem ser convertidas em dinheiro em espécie) se aparecerem no emprego regularmente. Os top 10 dos absurdos do funcionalismo público made in Brazil incluem “adicional noturno de 50%” (a CLT estipula 20%), “indenização em caso de assalto” e um “vale-peru natalino”. Tudo isso, claro, bancado com o dinheiro dos pagadores de impostos.

Essas são algumas regalias que 46 empresas públicas oferecem aos seus funcionários. Pela primeira vez, esses privilégios podem ser consultados por todos os brasileiros no Relatório de Benefícios das Empresas Estatais Federais, elaborado pelo Ministério da Economia. O documento de 84 páginas serviu de base para a reportagem de capa da mais recente edição de Oeste: Você paga por tudo isso. Nele, estão detalhados os abonos e as gratificações do funcionalismo, mostrando como são formatadas algumas das maiores remunerações de um país onde a renda média do cidadão é de R$ 1.380. Esse valor, aliás, é menor do que o auxílio-refeição de R$ 1.500 de cada um dos 2.500 funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Revista Oester