Tudo bem que o país carece de reforma fiscal, do trabalho, da previdência, política. Isso é óbvio.
Mas, os esforços da equipe econômica para barrar despesas galopantes esbarram especialmente nos grupos privilegiados: servidores públicos e políticos corruptos.
Essas reformas poderiam ter sido iniciadas com força no mandato tampão de Itamar Franco e no primeiro governo FHC, paralelamente a conquistas magníficas, como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a estabilidade da moeda, o controle da inflação...
FHC preferiu 'investir' na reeleição.
Começou então a degradação, que chegou ao clímax com a chegada de Lula ao poder e a deflagração do maior programa de corrupção de que se tem notícia no planeta, com o Mensalão e, sobretudo, o Petrolão.
Agora, o governo federal anuncia a privatização de 57 estatais. Ao todo, sustentamos mais de 150 estatais, raras eficientes, mas, sem exceção, todas corruptas, porque até há pouco nas mãos de políticos, notadamente quadrilheiros da organização criminosa do Lula.
Casos notórios da Petrobras, Banco do Brasil, Correios, Eletrobras, BNDES...
Claramente, o país aplaudiu a decisão de privatizar as estatais - mesmo que Petrobras, BB, Correios estejam fora do pacote.
A reação veio de grupos privilegiados. Que, se tentam impedir as reformas, imaginem a venda de estatais, onde promovem farra há décadas com dinheiro do povo.
Políticos corruptos e servidores públicos com privilégios sem paralelo em qualquer outro país não admitem que se faça as reformas que o Brasil precisa. Muito menos se privatize os 'cabides de emprego', antros de corrupção. Haja vista o que a dupla medonha Lula-Dilma fez na Petrobras, a 'joia da coroa'.
De resto, em países sérios, funcionário público não tem privilégio e trabalha muito mais. Basta ver o que acontece na Alemanha, na Inglaterra, na Suécia, no Canadá ou nos Estados Unidos.