O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) acompanha o presidente Michel Temer em viagem à China e em conversas com o chefe do estado brasileiro sugeriu que, na restruturação do setor elétrico com a privatização da Eletrobras, seja prevista a destinação de parte significativa das receitas das sete usinas hidrelétricas do São Francisco para a revitalização do rio e o desenvolvimento do vale.
Bem recebida pelo presidente, que demonstrou sensibilidade com a situação calamitosa do Velho Chico, a proposta consiste em estabelecer para as futuras concessionárias dessas usinas pertencentes à União a obrigação de transferir recursos para a revitalização do rio durante os 30 anos de concessão.
“A medida possibilitará a injeção perene de recursos em longo prazo para as necessárias ações à revitalização do rio”.
“A medida possibilitará a injeção perene de recursos em longo prazo para as necessárias ações à revitalização do rio”.
Confiante na viabilidade do que propôs, Aleluia afirmou:
“Temer tem a oportunidade de escrever seu nome na história, pois, desde Juscelino com a criação da Sudene, nenhum outro presidente tomou uma medida tão importante para o Nordeste. Precisamos salvar o Rio São Francisco”.
“Temer tem a oportunidade de escrever seu nome na história, pois, desde Juscelino com a criação da Sudene, nenhum outro presidente tomou uma medida tão importante para o Nordeste. Precisamos salvar o Rio São Francisco”.
O deputado baiano estava ao lado do presidente e do ministro dos Transportes, Maurício Quintella, em reunião com o CEO da Eurasian Mining Group, controladora da Bahia Mineração (Bamin), Alexander Mashkevich, no Cazaquistão.
Na ocasião, o empresário manifestou o interesse de participar do processo de privatização para a conclusão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e do Porto Sul. O objetivo é construir uma estrutura logística eficiente para escoar a produção mineral de Caetité e os grãos do Oeste baiano. A estimativa de investimento é da ordem de R$ 1,4 bilhão.
Em Pequim, o presidente Temer vai assinar protocolo com a Eurasian Mining e um grupo chinês para formalizar a formação do consórcio interessado em participar da conclusão da Fiol e do Porto Sul.