terça-feira, 8 de agosto de 2017

Indústria de energia solar e pequena hidrelétrica negociam entrar em leilão

Divulgação
o brasil que da certo energia parque solar da enel na bahia ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Folha de São Paulo


O setor de energia solar e pequenas centrais hidrelétricas vão pleitear ao governo sua entrada nos leilões de renováveis, cujas regras foram publicadas na segunda (7).

A Absolar, que representa a indústria solar, passou o dia em conversa com o governo para reverter a exclusão.

A fonte vai participar do leilão com previsão de entrega para 2021, mas ficará de fora daquele cujo prazo é 2023.

"Não é isonômico. É um retrocesso a um setor ainda em inserção na matriz brasileira", afirma Rodrigo Sauaia, presidente da associação.

A princípio, a entidade tentará resolver a questão via negociação. Sobre uma eventual ação judicial, ele diz que "ainda é cedo para comentar".

O motivo apontado pelo Ministério de Minas e Energia é que a implementação dos projetos solares é compatível com prazos de até quatro anos. Sobre a negociação, a pasta diz que não há definição.

É o leilão com maior tempo para entrega, porém, que deverá ter a maior contratação, devido a uma expectativa de retomada da economia a longo prazo, avalia Sauaia.

As CGHs, centrais hidrelétricas com potencial de geração até 3 MW, também ficaram de fora dos certames.

"É essencial reverter essa exclusão, mas pode ter ocorrido um erro operacional, ao usarem como base editais passados", diz Paulo Arbex, da Abrapch (associação das pequenas hidrelétricas).
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Fora da UTI

A rede de farmácias Onofre vai abrir dez lojas até o fim de 2017, todas no Estado de São Paulo. É o maior número de inaugurações em um só ano, diz a diretora-geral, Elizangela Kioko.

A empresa, que viveu um período de reestruturação após a aquisição pela CVS Health, em 2013, terminou o ano passado com saldo negativo de duas farmácias.

"Foi um processo de fechar pontos antigos e buscar outros, em locais mais atrativos", diz a executiva.

Em 2018, o plano é estrear de 15 até 20 novas lojas -o valor desses investimentos não é revelado.

Como as outras grandes redes do setor, a empresa sentiu a desaceleração nas vendas de produtos de higiene e beleza, mas vai manter a estratégia de buscar firmar parcerias com marcas tidas como de alto padrão.

A empresa também espera que, nos próximos meses, seja publicada a norma que autoriza a aplicação de vacinas em farmácias.

"Todas as novas lojas têm áreas específicas para esse atendimento", diz Kioko.

47
é o total de farmácias da rede, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
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Disputa nominal

Superior Tribunal de Justiça deve julgar na terça (8) ação entre o Banco Renner e a loja Renner que têm um disputa por causa do nome.

A varejista perdeu, nas instâncias inferiores da Justiça, e foi proibida de oferecer crédito com a marca, mas não foi obrigada a pagar danos que a financeira diz ter tido.

Ambas recorreram: a Renner de roupas para ofertar de crédito com o nome; o banco, pela indenização.

"Não posso revelar o valor da indenização, e o tribunal só vai arbitrar isso depois de decidir o mérito", diz Felícitas Renner, sócia do banco.

A loja criou uma marca para produtos financeiros, chamada Realize. O cartão private label, que só permite compra de roupas da rede, ainda leva o nome Renner.

Quanto à indenização, ela discorda que houve prejuízo causado ao banco pelo fato de ambas terem oferecido serviços financeiros, e por isso, não se vê obrigada a pagar, diz um executivo ligado ao mercado.
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Minha cota no negócio

A venda de cotas de consórcios, em geral, no primeiro semestre de 2017 cresceu 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Abac (do setor).

O volume de crédito comercializado foi de R$ 43,92 bilhões, uma alta de 23,7%.

Apesar do aumento nas vendas, o número de consorciados caiu 1,4% e chegou a 6,93 milhões de participantes.

"A velocidade de encerramento de alguns grupos é maior do que a de formação dos novos, principalmente no segmento de motocicletas, cujo prazo de duração é de 48 a 50 meses", diz Paulo Rossi, presidente-executivo da Abac.

A previsão é que 2017 termine com um ritmo de crescimento superior ao do primeiro semestre, afirma Rossi.

Com a restrição de crédito, consumidores migram para consórcios quando não obtêm um financiamento, diz Rodolfo Montosa, diretor-geral da BR Consórcios, que reúne instituições não-financeiras.


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Retomada nas nuvens

O investimento em software no Brasil voltará a crescer em 2017 impulsionado por setores como o financeiro e o agronegócio, segundo a Abes (que representa as empresas).

As duas áreas reduziram seus gastos com tecnologia da informação no ano passado, diz Jorge Sukarie, presidente do conselho da entidade.

"Houve oscilação por causa dos resultados econômicos no país e da diminuição da concessão de crédito pelos bancos, mas já enxergamos uma reversão", afirma.

"O agronegócio é um dos setores que entrarão mais rapidamente no mercado de internet das coisas. O recorde na safra de grãos [deste ano] dá mais conforto para se gastar com tecnologia."

A Abes prevê uma alta de 5,7% nos aportes em TI neste ano -um ponto percentual abaixo do previsto até a eclosão da crise política, em maio.

O gasto em 2016 foi de US$ 38,5 bilhões (R$ 120,4 bilhões), uma queda de 3,6%.


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Pacífico A Superbom, de alimentos, vai passar a vender toda a sua linha no Chile. A empresa espera que a operação faça a receita crescer 10%.

Asa livre A Granja Mantiqueira passa a produzir ovos de galinhas fora de gaiolas, em uma fazenda em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro.

Software Os gastos no Brasil com infraestrutura e segurança caíram 1,3% em 2016 e totalizaram US$ 1,8 bilhão (R$ 5,6 bilhões) segundo a Abes.
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Hora do café
Lederly/Folhapress
Charge Mercado Aberto de 8.ago.2017
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com FELIPE GUTIERREZTAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI