A cúpula do PSDB abespinhou-se com Michel Temer. Deve-se a irritação à aproximação do vice-presidente com o jornalista Thomas Traumann, ex-porta-voz de Dilma. Em representação protocolada na Procuradoria da República em março do ano passado, o tucanato pediu a abertura de inquérito contra Traumann. Acusa-o de improbidade por ter usado a estrutura da Secretaria de Comunicação da Presidência para promoção eleitoral de Dilma.
Incomodado com a “pose de vítima” que Dilma ostenta desde que a Câmara aprovou a abertura do processo de impeachment, Temer decidiu ouvir Traumann para calibrar sua reação. O tucanato considerou o movimento incompreensível. Nas palavras de um líder tucano, “Temer precisa decidir se quer mesmo o PSDB como parceiro. Parece que não quer.”