quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O cinismo de Dilma após a deflagração do processo de impeachment

Com Blog do Felipe Moura Brasil - Veja


Petista mente sobre barganhas, ataca Cunha para se 

defender e omite fraudes fiscais



Dilma GN
Tuitadas pós-acolhimento:
– Governo avalia recorrer ao STF porque, no anúncio do impeachment, Cunha estava com cadarço desamarrado e não tinha escovado os dentes.
– Dilma está furiosa. Que bom. Se calma já é um desastre…
– Dilma não prepara discurso. Alguém prepara para ela. Dilma só prepara a afetação de tranquilidade.
– Radar: Cunha pede calma e repete aos deputados eufóricos de oposição: deveria ter acolhido o pedido de impeachment antes. Verdade.
– Se Cunha tivesse acolhido impeachment antes, pressão da sociedade teria sido maior e Congresso poderia não ter aprovado a nova meta fiscal.
– Miguel Reale: “O Cunha acaba escrevendo certo por linhas tortas porque ele usou o impeachment o tempo todo como instrumento de barganha.” Fato.
– VEJA: Planalto tentou negociar com Cunha até o último minuto. Jacques Wagner e José Mentor passaram a tarde no gabinete do peemedebista. Perderam.
– Governo ofereceu a Cunha votos dos 3 petistas no Conselho de Ética e declaração pública em apoio a ele. Cunha: “governo não entrega o que promete”.
Charge Dilma fora
– Auge do cinismo de Dilma na TV foi negar que governo tentou convencer deputados petistas a votarem por absolvição de Cunha. É a rainha da mentira.
– Dilma, claro, transformou impeachment desejado pela maioria dos brasileiros (63%) em questão pessoal de Cunha e omitiu crimes fiscais do governo.
– Dilma responde a um processo de impeachment vangloriando-se de não ter cometido um roubo comum. E daí? Processo não é criminal. É político.
– Dilma: “Não possuo contas no exterior”. Não precisa. Dilma “possui” bancos públicos para pagar ilegalmente despesas obrigatórias do governo.
– Brasileiros não podem ter despesas pagas por bancos, enquanto torram dinheiro. Dilma não pode sair impune por ter obrigado bancos públicos a cobri-la.
– Dilma: “São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido”. Petista é assim: xinga as razões quando não sabe refutá-las.
– Com admissibilidade dos processos de impeachment e da ação contra Cunha, barganha subirá a novo patamar. Tudo tem de ser votado. E o jogo continua.