Dilma Rousseff tenta desviar a atenção da roubalheira na Petrobras, do desemprego, da inflação, das pedaladas, do impeachment, investindo num confronto com o deputado Eduardo Cunha.
Para os brasileiros, essa briga entre gangues não passa de diversionismo.
Basta ver a companheirada da dupla Lula-Dilma processada, condenada e presa, para se constatar que a turma do Palácio do Planalto merece tanto crédito quanto Eduardo Cunha.
Não faltam escândalos cercando Eduardo Cunha.
De dinheiro na Suíça à tentativa de cercear os trabalhos do Conselho de Ética, os indícios e evidências dos crimes atribuídos ao presidente da Câmara dos Deputados são tão fortes quanto as suspeitas sobre a quadrilha comandada pela dupla Lula-Dilma.
As digitais de Lula e Dilma, desde 1º de janeiro de 2003, estão nas bandalheiras que levaram o governo do PT às páginas policiais.
No Brasil e no Exterior.
A tentativa de resumir a abertura do processo de impeachment a uma guerra entre Dilma e Cunha é uma afronta à inteligência nacional.
Dois auxiliares de Dilma - Jaques Wagner e JE Cardozo - confirmaram na manhã desta quinta-feira o esforço da presidente em levar aos brasileiros a idéia de que o impeachment é uma questão pessoal de Cunha.
Como se o país fosse formado unicamente por petistas corruptos.
Dilma tem hoje aprovação de apenas 10% dos brasileiros.
Isso não ocorre por acaso.
O Datafolha revelou há pouco que a corrupção é hoje o grande problema do país.
Acima da insegurança, da saúde, da educação, da infraestrutura...
Lula e Dilma banalizaram a corrupção.
E o impeachment começa com o documento produzido por Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal.
Dilma, desesperada, tenta fazer crer que o impeachment é coisa de Eduardo Cunha. Como se o brasileiro fosse idiota