domingo, 9 de março de 2025

Integrante 'raiz' do 'cartel lula-stf-globolixo', Folha agora diz que opção pela gastança, preferida de Lula, está escancarada

Jornal afirma que petista escolheu dar as costas à agenda do controle da dívida e esconder-se entre forças sociais e políticas de velhas ideias


Lula durante cerimônia de anúncios relativos à segurança hídrica da Bahia, em Paramirim (BA) | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em editorial publicado na noite deste sábado, 8, o jornal Folha de S.Paulo afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se refugia entre aduladores e reforça erros do governo.

O texto diz que o petista está sem um projeto claro sobre o que pretende fazer na gestão daqui para frente. Isso ocorre, pois há, na visão da Folha, uma mistura de falta de visão estratégica, apego a ideias obsoletas e má leitura do equilíbrio de forças na política 

“Na economia, [Lula] livrou-se dos últimos vestígios daquele verniz que vez ou outra o fazia prestigiar a agenda de mínima responsabilidade orçamentária proposta pelo seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad”, escreveu o jornal. 

“A opção pela gastança, que sempre foi a preferida de Lula, agora está escancarada.”

 Um exemplo dessa gastança é a recente liberação de créditos e recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para o jornal, o petista acredita que medidas como essa podem ajudá-lo a mascarar sua impopularidade. 

Apesar disso, ações dessa natureza cobram seu preço. “O custo de continuar pisando no acelerador também ficou difícil de enfrentar”, avalia a Folha. “Não dá para empurrar a conta para o mandato seguinte, um clássico na política, com a inflação à porta.” 

A reação de Lula 


Dupla comemora não t6er sido presa. Ainda - Foto: Alessandro Dantas/PT

Diante desses problemas, o jornal Folha de S.Paulo traz duas possíveis soluções. A primeira, a qual classifica como mais promissora e mais distante de Lula, seria o governo realizar uma autocrítica e entender a necessidade de alterar sua rota.




Já a segunda, a qual o texto afirma ser a escolha do presidente, é “dar as costas à agenda do controle da dívida pública e encastelar-se entre forças sociais e políticas de ideias envelhecidas e pouca representatividade parlamentar”. 

O texto afirma que Lula preferiu cercar-se de aduladores, os quais afirmam que sua impopularidade deve-se à má comunicação do governo, e não à desconexão com o Brasil atual. 

“Sem inspiração, sem projeto, sem tirocínio, sem nem sequer a sagacidade de outras passagens do maior líder da moderna esquerda brasileira, a terceira Presidência Luiz Inácio Lula da Silva corre grande risco de ser a pior”, conclui a Folha.


Revista Oeste