Medalha de ouro com a efígie de perfil de Alfred Nobel
O Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2024 foi concedido, nesta segunda-feira, 7, aos biólogos norte-americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun. Ambos, residentes em Massachusetts, nos EUA, foram reconhecidos por descobrirem os microRNAs, que desempenham papel crucial na regulação de trechos do DNA, essencial para a função celular. O anúncio teve divulgação às 6h30 (horário de Brasília) no Instituto Karolinska, em Estocolmo, e transmissão ao vivo no YouTube.
Além do prestígio mundial, os vencedores recebem uma medalha, um diploma e 11 milhões de coroas suecas, equivalentes a aproximadamente US$1,06 milhão, ou R$ 5,78 milhões. + Leia mais notícias de Saúde em Oeste Atualmente, Ambros realiza trabalhos na Escola Médica da Universidade de Massachusetts, em Worcester (costa leste dos EUA). Já Ruvkun exerce funções no Hospital Geral de Massachusetts e na Escola Médica da Universidade Harvard, em Boston. A descoberta que rendeu o prêmio à dupla ocorreu nos anos de 1993 e 2000.
Em entrevista ao site do Nobel, Ruvkun brincou que, inicialmente, duvidou da veracidade do contato da equipe do prêmio. “Recebi uma ligação, que parecia ser genuína, do comitê do Nobel”, afirmou. “Esses telefonemas são uma coisa mítica no mundo da ciência, mas fiquei pensando se algum colega não podia estar tentando me pregar uma peça.”
O prêmio, estabelecido por Alfred Nobel, inventor e milionário sueco, visa a reconhecer contribuições significativas à humanidade. Originalmente, ele contemplava as áreas de medicina, física, química, literatura e paz. A categoria de economia entrou na seleção nos anos 1960, por influência do banco central sueco. Em 2023, a húngara-norte-americana Katali
O prêmio, estabelecido por Alfred Nobel, inventor e milionário sueco, visa a reconhecer contribuições significativas à humanidade. Originalmente, ele contemplava as áreas de medicina, física, química, literatura e paz. A categoria de economia entrou na seleção nos anos 1960, por influência do banco central sueco. Em 2023, a húngara-norte-americana Katalin Karikó e o norteamericano Drew Weissman receberam o prêmio pelo desenvolvimento das vacinas de mRNA contra a covid-19.
Em 2022, o sueco Svante Pääbo foi o único vencedor por seu trabalho no genoma de antepassados extintos do ser humano, os neandertais e denisovanos. Leia também: “Você está atento ao TDAH?” , reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 229 da Revista Oeste Com a edição de 2024, o Nobel de Medicina foi entregue 115 vezes desde sua criação em 1901. Ao todo, o prêmio homenageou 229
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