Coppolla apresenta cortes de cenas do depoimento da Dra. Nise Yamaguchi, interrompida, atacada e ofendida diversas vezes e outros momentos em que até a própria colega de parlamento, a senadora Leila Barros (PSB-DF), é desrespeitada.
“Este vídeo serve como registro (e denúncia) do DESRESPEITO À MULHER no Senado Federal – o COMPORTAMENTO SEXISTA, autoritário e grosseiro dos Senadores da CPI precisa ser amplamente divulgado.
Talvez a VERGONHA PÚBLICA de serem retratados como de fato são (em seus próprios atos e palavras) iniba estes senhores de continuarem abusando dos seus privilégios para constranger e humilhar mulheres quando elas não falam o que eles gostariam de ouvir”, diz Coppolla na descrição do vídeo.
Coppola explicou também as “tags” que a esquerda e principalmente a extrema esquerda feminista tanto utiliza para tratar questões como essa, mas que curiosamente foram totalmente ignoradas até aqui, após várias semanas da malfadada CPI.
São elas:
#MANTERRUPTING: expediente de não permitir à mulher que conclua seu raciocínio, realizando sucessivas interrupções à sua fala, inclusive aumentando o tom de voz e interpelando a interlocutora com agressividade;
#MANSPLAINING: a forma condescendente com que um homem explica a uma mulher coisas simples e óbvias em tom paternal ou professoral, como se ela já não soubesse de tudo aquilo;
#GASLIGHTING: uma manipulação psicológica com objetivo de confundir a mulher, disseminando dúvidas fictícias e fazendo-a questionar a sua própria memória, o seu próprio juízo, e a sua própria percepção da realidade.
Veja o vídeo e confira a análise de Caio Coppolla:
Jornal da Cidade