'Duro de matar' 30 anos: como a soneca de um escritor no cinema inspirou um clássico dos filmes de ação
Bruce Willis em 'Duro de matar' (1988) Foto: Reprodução LONDRES — Esta semana marca os 30 anos do cerco no Nakatomi Plaza, um superprédio fictício em Los Angeles tomado por uma gangue de terroristas alemães. O edifício serve como cenário para "Duro de matar", de John McTiernan, um dos filmes de ação mais cultuados de Hollywood. Como sabemos, os planos malignos dos bandidos foram frustrados pelo policial John McClane (Bruce Willis), que estava no prédio por acaso — ele foi à festa de Natal do escritório de sua ex-mulher Holly (Bonny Bedelia), para tentar uma reconciliação.
Apesar da ação se passar no fim de novembro de 1988 (era um filme natalino, afinal), o longa foi lançado inicialmente no dia 12 de julho daquele ano, em Los Angeles, antes de chegar ao demais cinemas americanos três dias depois — no Brasil, o lançamento foi no dia 27 de outubro.
O filme custou, à época, apenas US$ 28 milhões, mas arrecadou mais de US$ 140 milhões, uma marca significativa que serviu como parâmetro e influência para diversos blockbusters de ação que o seguiriam — desde "A força em alerta" (1992) e "Velocidade máxima" (1994) a "A rocha" (1996), "Con Air: A rota da fuga" (1997), até, mais recentemente, "O ataque" (2013), com Channing Tatum e Jamie Foxx.
O último longa de Dwayne "The Rock" Johnson, "Arranha-céu: Coragem sem limite", lançado em julho, é a mais recente e uma das mais evidentes imitações de "Duro de matar" até hoje.
"Duro de matar" fez de Bruce Willis uma estrela de Hollywood — até então, ele era mais conhecido por seu papel cômico como um detetive particular na série "A gata e o rato" (1985-89), contracenando com Cybill Shepherd. O longa ainda consagrou internacionalmente o britânico Alan Rickman (1946-2016), por sua atuação memorável como o grande vilão Hans Gruber.