Muitas expressões foram consolidadas pelo seu uso ao longo do tempo, constituindo uma espécie de ‘sabedoria popular comum’. Uma dessas expressões, que parece remontar a Confúcio, afirma que “uma imagem vale mais que mil palavras”.
Muito provavelmente todos a conhecemos e já a usamos diversas vezes, ainda que desconhecendo sua origem. Mas o que importa, no tocante a expressões como essa, é que ela resume uma sabedoria acerca de verdades das quais nossos antepassados se aperceberam, as quais eles expressaram em frases simples imersas em um sentido profundo.
Um exemplo da sabedoria por detrás da expressão “uma imagem vale mais que mil palavras” pode ser depreendido de duas imagens recentes.
A primeira é essa:
Essa é, claramente, uma imagem que escancara aquilo que todos sabemos: enquanto a ‘esquerda’ promove a barbárie, a violência, a destruição motivada por sentimentos torpes e hediondos associados a patologias, a ‘direita’ (os “conservadores”), por sua vez, defende os valores e instituições que assentaram os pilares de nossa civilização, como família, fé cristã, respeito às instituições e àquilo que elas protegem, patriotismo, etc. Embora já se tratasse de algo evidente, importa atentarmos para essa imagem, uma vez que ela revela muito sobre o perfil do típico ‘esquerdista’, esclarecendo em que medida o ‘esquerdismo’ é, sim, uma psicopatologia.
Aliás, abordei esse ponto, por exemplo, aqui:
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/19867/o-mal-e-inerente-a-esquerda
Com efeito, a raiz dessa psicopatologia está em nossa natureza propensa ao vício e à degeneração. Afinal, somos espontaneamente viciosos e coercitivamente virtuosos. Mas, quando falo em “coercitivamente”, quero dizer que tal “coerção” é o que nos permite agir como humanos, inteligentemente. Animais agem sem liberdade e em acordo com seus impulsos básicos. Nós, por outro lado, podemos agir de forma inteligente.
Podemos frear nossos impulsos, deliberando sobre o que realmente importa desde o ponto de vista humano. Ou seja, podemos ser livres, uma vez que ser livre é não ser escravo dos sentidos, da impulsividade animal. Todo vicioso é um escravo, de tal forma que, por exemplo, chamamos um toxicômano de “dependente”.
De qualquer maneira, há ambientes que ou estimulam os vícios inerentes à natureza humana ou colocam diques contra o avanço desses vícios. A mentalidade esquerdista, e sua corrupção de nossas instituições, fomenta barbáries como as que temos acompanhado em suas manifestações, nas quais parece estarmos assistindo aos zumbis da série ‘The Walking Dead’, se arrastando, fétidos, sujos, grunhindo e praticando atos bizarros como o que vemos na foto acima (a qual, aliás, nem representa o que de pior já testemunhamos nessas manifestações).
Agora, imaginem se tais grupos fossem majoritários e não houvesse resistência aos seus avanços. Em que mundo vocês acham que estaríamos vivendo? Muito provavelmente estaríamos em um mundo muito semelhante àquele da distopia ‘Mad Max’, dominado por bárbaros como Humungus e Toecutter.
Aliás, tal distopia já não parece algo ficcional. Basta observarmos imagens como a acima para nos apercebermos que já estamos também em um mundo no qual elementos dos filmes da franquia ‘Mad Max’ estão acontecendo de forma cada vez mais frequente e banal. Por exemplo, em 2015 pude testemunhar um dos mais grotescos atos de barbárie dentro de uma universidade. Em outubro daquele ano um grupelho de “feministas” (supostamente “estudantes” da Ufpel) fez uma “manifestação” no Campus das Ciências Sociais e Humanas.
Tal “manifestação” supostamente envolvia ações que já se tornaram comuns para a esquerda, constituindo aparentemente o seu protocolo: drogadição, bebidas alcoolicas, etc. Resultado? Ao final da tarde estavam nuas, entorpecidas e sujas, se masturbando (inclusive com garrafa), urinando em baldes e jogando urina contra as paredes, ameaçando homens que porventura passassem pelo local, ofendendo, gritando palavrões, agredindo, debochando, etc.
Esse é o padrão das manifestações da esquerda. A imagem acima expõe isso claramente. Essa é, em verdade a “utopia esquerdista”. É nesse mundo abominável que essas pessoas desejam viver. E o querem impor aos demais.
Portanto, dado o avanço desse mundo execrável e desumano sobre o mundo civilizado e humano, urge frearmos o avanço dos bárbaros que desejam destruir os pilares civilizacionais unicamente sobre os quais podemos florescer humanamente. Tal reação é urgente, pois eles já estão nos impondo a barbárie. Sua distopia já está, em alguma medida, se tornando realidade. E eles seguem avançando.
E aqui gostaria de compartilhar uma segunda imagem muito expressiva:
Tal imagem esclarece outro fato notório: os bárbaros já invadiram nossas instituições. Tal como no exemplo que citei acima, vemos que as universidades são, hoje, uma ameaça à prosperidade e ao avanço civilizacional, sobretudo na medida em que emburrecem e doutrinam os jovens. Os emburrecem pois nelas temos “estudantes” escrevendo “univercidade”.
Os doutrinam pois fomentam sua participação em manifestações como a que aparece na imagem acima. E esse é um processo antigo e constante. Digo antigo pois eu mesmo o testemunhei quando era estudante secundarista e universitário. Constante pois também pude acompanhar seu avanço crescente. Nesse sentido, percebo que tais investidas contra o mundo civilizado são cada vez mais violentas. Eu realmente não podia imaginar, anos atrás e no mesmo Campus da Ufpel, um evento como o que descrevi acima. Tampouco eu poderia supor que teria estudantes analfabetos funcionais (incapazes de ler e compreender um texto, bem como de expor uma ideia de forma concatenada).
Parece-me que hoje estamos vivendo em dois mundos: no mundo civilizado e no mundo da barbárie. É disso que se trata, essencialmente, a atual “guerra cultural”. Assim, perguntemo-nos: em qual desses mundos desejamos viver? Qual desses mundos é mais humano? Observe as fotos acima e decida.
Ou agimos em defesa do mundo civilizado ou nos tornaremos habitantes de um mundo similar àquele que vemos em ‘Mad Max’, muito provavelmente submetidos a psicopatas como Humungus, Toecutter ou outros.
Carlos Adriano Ferraz
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio doutoral na State University of New York (SUNY). Foi Professor Visitante na Universidade Harvard (2010). É professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
Jornal da Cidade