Não a deixar falar, expor suas razões, é um velho truque de canalhas para não correr riscos de perder o debate
A CPI da Pandemia foi outra vez palco de humilhações a uma mulher sob silêncio constrangedor da lacrolândia, que só protesta quando a vítima de tratamento indigno é de esquerda.
Ficou claro que a CPI não queria ouvir a médica Nise Yamaguchi, queria submetê-la a linchamento. Não a deixaram falar, expor suas razões, suas convicções.
Não permitir que o outro lado exponha seu pensamento, por meio de interrupções, é um velho truque para não correr riscos de perder o debate. Deu certo.
Otto Alencar tentou desqualificar os mais de 40 anos de experiência da médica, sem permitir que ela sequer respondesse às perguntas.O jeito calmo e didático da médica incomodou o presidente da CPI, que a interrompeu para recomendar que ninguém acreditasse no que ela dizia.
Para o cientista político Paulo Kramer, o tratamento foi indigno e provou que “o feminismo não passa de um puxadinho vagabundo da esquerda”.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder