domingo, 27 de junho de 2021

"Para quem pensa entender a mente esquerdista", por Marco Frenette

 

É uma mentira muito óbvia essa história de que esquerdista é preocupado com vidas humanas. Porém, a fossa é mais ampla e profunda, e atinge aquele nosso parente ou amigo que parece ser gente boa, mas cujos olhos brilham de admiração quando ouve o nome de Guevara, Marighella e Lázaro.

Para todo esquerdista, absolutamente sem nenhuma exceção, a vida humana é apenas matéria-prima para revoluções, controles sociais e tomadas de poder sabotando o sistema democrático.

O fato de os esquerdistas negarem - às vezes até para si próprios - essa terrível verdade, não faz que a verdade desapareça.

Quando o esquerdista se preocupa com as vidas da parte podre da humanidade, é porque elas estão, mesmo que de modo sutil e enviesado, servindo à causa socialista. Vidas humanas que não colaboram para o avanço da esquerda, o esquerdista não se importa em descartar.

É por isso que a esquerda acha perfeitamente normal que seus ídolos, os ditadores como Stálin, Fidel, Mao e Maduro, tenham matado hordas inteiras de comunistas que disputavam o poder. Porque se um comunista começa a atrapalhar a marcha da revolução, mesmo desejando uma marcha revolucionária apenas um milímetro diferente, que morra junto com os "burgueses".

Os esquerdistas lamentam a morte de seus assassinos porque eram seres que eliminavam um tipo humano que todos eles odeiam e querem exterminar: o cidadão honesto, trabalhador, armamentista, defensor da família e que não tem pena de bandido.

Marco Frenette. Jornalista e escritor.


Jornal da Cidade