sábado, 19 de junho de 2021

Ineficiência e estabilidade no serviço público - Na Suécia, 1% dos servidores tem estabilidade. No Brasil, 100%...


Um levantamento do Centro de Liderança Pública (CLT) mostrou que, enquanto menos de 1% dos servidores públicos da Suécia têm estabilidade no emprego, no Brasil essa porcentagem é de 100%. No Reino Unido, os “indemissíveis” não passam de 10%.

“Algumas pessoas pensam que manter todos os funcionários públicos na estabilidade plena ajuda a melhorar os serviços públicos. É um engano”, escreveu em seu Instagram a economista Marina Helena Cunha Santos, ex-diretora de Desestatização do Ministério da Economia. “O Brasil é o 132º colocado no Ranking de Desempenho Público do Fórum Econômico Mundial. Para se ter uma ideia, a Venezuela, que é a última colocada, é o 137º país. Por outro lado, o Reino Unido está na 15ª posição, e a Suécia na 16ª.

Um estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em outubro de 2020 mostrou que o Brasil é o 7º país entre as 70 nações pesquisadas que mais gasta com funcionalismo público. O dispêndio com servidores ativos e inativos da União, dos Estados e municípios equivaleram a mais de 13% do PIB em 2018, atrás apenas de Arábia Saudita, Dinamarca, Jordânia, África do Sul, Noruega e Islândia.

Na reportagem de capa da mais recente edição de Oeste, estão listados alguns dos abonos, benefícios e gratificações que turbinam os salários dos servidores de 46 estatais brasileiras. Todos eles bancados com o dinheiro dos pagadores de impostos.

Revista Oeste