Pedro Ladeira/Folhapress |
O deputado federal Leonardo Picciani (RJ), que é destituído do cargo de líder do PMDB na Câmara |
RANIER BRAGON
GUSTAVO URIBE
Folha de São Paulo
No dia seguinte à derrota do Palácio do Planalto para a composição da comissão especial do impeachment, o governo federal sofreu novo revés nesta quarta-feira (9) na Câmara dos Deputados.
Em um movimento que teve o respaldo do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Leonardo Picciani (RJ), aliado da presidente Dilma Rousseff, foi destituído do posto líder do PMDB na Câmara.
Um grupo de parlamentares peemedebistas favoráveis ao afastamento da petista protocolou no final da manhã desta quarta abaixo-assinado, na secretaria-geral da Câmara, pedindo a troca da liderança.
A ala oposicionista conseguiu reunir a assinatura de mais da metade dos integrantes da bancada, 35 de 66 deputados federais e indicou como novo líder o deputado federal Leonardo Quintão (MG).
A secretaria-geral já realizou a checagem das assinaturas e Quintão já aparece como novo líder do partido. Na tentativa de reverter o episódio, Picciani já começou a recolher assinaturas, incluindo de deputados federais signatários do abaixo-assinado contra ele.
O peemedebista também pediu para que aliados seus, como os secretários Pedro Paulo e Marco Antônio Cabral, se licenciem das pastas que ocupam no Rio, e reassumam seus mandatos na Câmara para integrarem a contraofensiva.
TEMER
Na terça-feira (8), os dissidentes peemedebistas se reuniram com o vice-presidente Michel Temer para pedir o seu apoio à destituição de Picciani.
À frente dos rebelados, estava o deputado Lúcio Vieira Lima (BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos peemedebistas mais próximos a Temer e defensor do impeachment.
Com a saída de Picciani, o Palácio do Planalto deve perder o controle sobre a maior bancada da Câmara dos Deputados e, por enquanto, o maior partido aliado do governo federal.
Aliado de Dilma, Picciani se recusou a indicar deputados contrários ao impeachment para a comissão especial que analisará o pedido. Os rebelados do PMDB também procuraram o vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO).
GUSTAVO URIBE
Folha de São Paulo
No dia seguinte à derrota do Palácio do Planalto para a composição da comissão especial do impeachment, o governo federal sofreu novo revés nesta quarta-feira (9) na Câmara dos Deputados.
Em um movimento que teve o respaldo do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Leonardo Picciani (RJ), aliado da presidente Dilma Rousseff, foi destituído do posto líder do PMDB na Câmara.
Um grupo de parlamentares peemedebistas favoráveis ao afastamento da petista protocolou no final da manhã desta quarta abaixo-assinado, na secretaria-geral da Câmara, pedindo a troca da liderança.
A ala oposicionista conseguiu reunir a assinatura de mais da metade dos integrantes da bancada, 35 de 66 deputados federais e indicou como novo líder o deputado federal Leonardo Quintão (MG).
A secretaria-geral já realizou a checagem das assinaturas e Quintão já aparece como novo líder do partido. Na tentativa de reverter o episódio, Picciani já começou a recolher assinaturas, incluindo de deputados federais signatários do abaixo-assinado contra ele.
O peemedebista também pediu para que aliados seus, como os secretários Pedro Paulo e Marco Antônio Cabral, se licenciem das pastas que ocupam no Rio, e reassumam seus mandatos na Câmara para integrarem a contraofensiva.
TEMER
Na terça-feira (8), os dissidentes peemedebistas se reuniram com o vice-presidente Michel Temer para pedir o seu apoio à destituição de Picciani.
À frente dos rebelados, estava o deputado Lúcio Vieira Lima (BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos peemedebistas mais próximos a Temer e defensor do impeachment.
Com a saída de Picciani, o Palácio do Planalto deve perder o controle sobre a maior bancada da Câmara dos Deputados e, por enquanto, o maior partido aliado do governo federal.
Aliado de Dilma, Picciani se recusou a indicar deputados contrários ao impeachment para a comissão especial que analisará o pedido. Os rebelados do PMDB também procuraram o vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO).