A mesma pesquisa do Instituto Paraná que mostrou melhor desempenho eleitoral de Fernando Haddad entre os jovens aponta um abismo na avaliação de sua gestão entre os que têm de 16 a 24 anos e a população acima dos 60 anos.
As variações por faixa etária são as únicas consideráveis tanto na intenção de voto do petista quanto no julgamento de seu desempenho como prefeito. Nos cortes por renda, escolaridade e sexo, por exemplo, há pouca variação em relação ao resultado do conjunto pesquisado.
Enquanto Haddad enfrenta uma monumental rejeição de 69,8% no conjunto da população, contra apenas 27,6% que dizem aprovar sua gestão, no segmento de 16 a 24 anos a aprovação salta para 40% e a rejeição cai para 55,2%. Logo, ele ainda é majoritariamente rejeitado, mas em índices menos discrepantes.
Já entre os mais velhos, o que é ruim piora muito: são 74% os que dizem desaprovar a gestão de Haddad, contra 23,9% que a avalizam.
O Paraná testou algumas das políticas implementadas na capital paulista. As ciclofaixas são aprovadas por 47,5% dos pesquisados, contra 49% que dizem ser contra. Já no universo mais jovem, as ciclofaixas são aprovadas por 67,8%. No outro extremo, 58,2% dos que têm mais de 60 anos condenam a política.
Outra medida adotada pelo prefeito que foi recebida com celeuma parece já ter sido assimilada por boa parte da população: 50,4% dos pesquisados disseram aprovar a redução de velocidade em várias vias da cidade, contra 46,3% que rejeitam a decisão.