Foi intensa a pressão sobre os governadores — que foram a Brasília para tratar da epidemia de zika vírus — para que assinassem a carta de apoio a Dilma Rousseff e contra o impeachment.
Para evitar a abordagem, alguns deles se reuniram antes da reunião no Planalto na sede do governo de São Paulo na capital federal. Estavam nesse encontro e não assinaram a moção de apoio a Dilma, além de Geraldo Alckmin, os representantes de Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul e Pará.
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), narrou para colegas que foi muito pressionado a assinar a carta pró-Dilma, e se dizia constrangido de ter prestado seu apoio.
Outro governador relatou, sob anonimato, que já dentro da reunião sobre saúde foi instado por um colega a assinar o documento, mas se recusou.