segunda-feira, 26 de julho de 2021

Para surpresa de 'ninguém', Justiça concede liberdade provisória a terrorista envolvido em incêndio da estátua de Borba Gato

No melhor estilho Gilmar, Lewandowski e outros arautos da impunidade... (desde que seja para beneficiar elementos da organização criminosa do Lula), juíza revoga a prisão em flagrante por entender que os atos 'não foram praticados com violência ou grave ameaça'


Estátua de Borba Gato foi incendiada por vândalos em São Paulo; um dos criminosos já foi posto em liberdade provisória
Estátua de Borba Gato foi incendiada por terroristas em São Paulo; um dos criminosos já foi posto em liberdade provisória | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

A Justiça de São Paulo concedeu no domingo 25 liberdade provisória para um dos criminosos envolvidos no incêndio da estátua de Borba Gato, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. O ato de terrorismo foi cometido no sábado 24.

O homem responde pelo crime de associação criminosa e por causar incêndio, expondo a perigo o patrimônio de outra pessoa. Após o crime, ele dirigia um caminhão que foi identificado e apreendido pela polícia. O criminoso também é acusado de ter adulterado a placa do veículo.

O homem chegou a ser levado ao 11º Distrito Policial (DP), em Santo Amaro, e foi preso depois de prestar depoimento. Na decisão por sua liberdade provisória, a juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge revogou a prisão em flagrante por entender que os atos “não foram praticados com violência ou grave ameaça”.

Ainda segundo a juíza, por ter endereço e trabalho fixos, o homem, caso condenado, dificilmente precisará cumprir a pena de prisão em regime fechado.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), cerca de 15 pessoas participaram a ação terrorista. O monumento, inaugurado em 1957, já foi alvo de outros atos de vandalismo. Em setembro de 2016, a estátua do bandeirante foi pintada com tintas coloridas, assim como o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera.

Os bandeirantes – como Raposo Tavares, Fernão Dias, Cardoso de Almeida, Anhanguera e outros vários nomes que batizam ruas e rodovias paulistas – foram responsáveis por desbravar o interior do Estado e são acusados de escravizar povos indígenas durante essas incursões.

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Com informação de Fábio Matos, Revista Oeste