segunda-feira, 14 de junho de 2021

EUA monitoram 'ameaça radiológica iminente' em usina chinesa

Empresa francesa denunciou que o Partido Comunista está acobertando o caso


A usina de Taishan, na China
A usina de Taishan, na China | Foto: Usina de Taishan/Flickr

A Usina Nuclear de Taishan, na China, apresentou um vazamento. A Framatone, empresa francesa que presta serviços a unidade operacional, denunciou a situação aos Estados Unidos, que passou a última semana analisando um relatório. 

No documento, há menção a uma “ameaça radiológica iminente” acobertada pelo Partido Comunista (PCC). É o que informou nesta segunda-feira, 14, reportagem publicada no site da CNN norte-americana. 

Conforme a papelada, o PCC está impondo barreiras para que se investigue a extensão do ocorrido, com a finalidade de não suspender os trabalhos da indústria.

O governo Biden acredita que a instalação ainda não está em um “nível de crise”, noticiou a reportagem, que obteve acesso ao material atualmente em análise pelo Departamento de Energia dos EUA. 

A Framatone, porém, manifestou preocupação, e quer a ajuda das autoridades estrangeiras para pressionar o PCC a corrigir o problema, além de fornecer assistência técnica. 

O cenário pode pôr a Casa Branca em uma situação complicada, caso o vazamento continue ou se torne mais grave sem ser corrigido. 

Pressionado, Biden se viu obrigado a liderar uma apuração de modo a identificar a gênese do novo coronavírus.

Leia também: “O jogo do gigante”, reportagem publicada na Edição 58 da Revista Oeste

Cfristian Costa, Revista Oeste