A pouco mais de um mês de sua posse, Jair Bolsonaro conseguiu estabelecer um importante ponto de largada para seu governo: montou uma sólida equipe econômica, reduzindo desconfianças internas e externas sobre o que seu mandato presidencial poderá representar.
A entrada de Roberto Castello Branco na Petrobras, confirmada hoje, consolida essa posição.
Agora, o presidente eleito não depende mais apenas do “Posto Ipiranga” Paulo Guedes para transmitir credibilidade à frente do futuro Ministério da Economia.
No BNDES, terá o polivalente Joaquim Levy, que já comandou a Fazenda. No Banco Central, Roberto Campos Neto é um nome respeitado pelo mercado. Mansueto Almeida, outra unanimidade entre os especialistas, seguirá na estratégica Secretaria do Tesouro.
Ivan Monteiro, que presidia a Petrobras, poderá ser deslocado para o Banco do Brasil.
Não custa lembrar que Bolsonaro ainda contará com um ministro da Justiça do tamanho de Sérgio Moro, abrindo perspectivas promissoras para o início do seu governo.
Marcelo de Moraes, O Estado de São Paulo