O governo Dilma vai tentar adiar a votação do projeto de terceirização da mão de obra. O motivo oficial é o desejo de negociar o texto com o relator. Mas o drama não é de conteúdo. É de oportunidade. O Planalto não pode desagradar a CUT, movimentos sociais e centrais sindicais. Ele precisa de apoio, quando a oposição convoca, via redes sociais, um novo protesto para este domingo.
Uma costura escancarada
O Planalto decidiu enfraquecer o ministro Pepe Vargas na véspera da votação da terceirização. O ministro foi demitido na mídia. E o seu substituto, Eliseu Padilha, teria consultado os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, para saber se teria um mínimo de apoio na missão. No comando do PMDB há cautela. A conversa com Dilma foi traduzida com a palavra “sondagem” e que, antes de aceitar, Padilha precisava “ouvir o partido”. O desfecho da novela será hoje. Se Padilha for para o Planalto, Renan Calheiros sairá vitorioso, pois mantém o Turismo. O PMDB ganha a oitava pasta e o vice Michel Temer faz Henrique Alves ministro.
O Planalto decidiu enfraquecer o ministro Pepe Vargas na véspera da votação da terceirização. O ministro foi demitido na mídia. E o seu substituto, Eliseu Padilha, teria consultado os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, para saber se teria um mínimo de apoio na missão. No comando do PMDB há cautela. A conversa com Dilma foi traduzida com a palavra “sondagem” e que, antes de aceitar, Padilha precisava “ouvir o partido”. O desfecho da novela será hoje. Se Padilha for para o Planalto, Renan Calheiros sairá vitorioso, pois mantém o Turismo. O PMDB ganha a oitava pasta e o vice Michel Temer faz Henrique Alves ministro.
Agora vai
Para reforçar o trabalho de ministros e líderes governistas, o Planejamento vai lançar uma cartilha em defesa do ajuste fiscal, MPs 664 (pensão por morte) e 665 (seguro-desemprego). Ela trará 50 motivos para aprovar o ajuste.
Para reforçar o trabalho de ministros e líderes governistas, o Planejamento vai lançar uma cartilha em defesa do ajuste fiscal, MPs 664 (pensão por morte) e 665 (seguro-desemprego). Ela trará 50 motivos para aprovar o ajuste.
Chegando a hora
A fusão entre o PTB e o DEM tem data para ocorrer. Se ela não fechar até o final de abril, deve desandar. Muitos interlocutores estão começando a ficar irritados com a demora. A fusão é negociada desde novembro pelos presidentes do DEM, senador José Agripino (foto), e do PTB, deputada Cristiane Brasil. A fusão abre as portas para buscar outras siglas.
A fusão entre o PTB e o DEM tem data para ocorrer. Se ela não fechar até o final de abril, deve desandar. Muitos interlocutores estão começando a ficar irritados com a demora. A fusão é negociada desde novembro pelos presidentes do DEM, senador José Agripino (foto), e do PTB, deputada Cristiane Brasil. A fusão abre as portas para buscar outras siglas.
A novela do STF
Os ministros informam que a indicação do novo ministro do STF “não está clara”. Há muitas críticas à indicação de um nome do STJ. Aquele tribunal tem muitos candidatos (5). Um assessor resume: “Você faz um amigo e quatro inimigos”.
Os ministros informam que a indicação do novo ministro do STF “não está clara”. Há muitas críticas à indicação de um nome do STJ. Aquele tribunal tem muitos candidatos (5). Um assessor resume: “Você faz um amigo e quatro inimigos”.
Na contramão do plebiscito
Em fevereiro foi Luiz Carlos Hauly (PSDB), agora é Roberto Freire (PPS). Querem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), vote projeto que institui o parlamentarismo. Em 1993, 67 milhões votaram em plebiscito, no qual 69,2% dos votos válidos rejeitaram o parlamentarismo. Em São Paulo, 45,6% do total de votos foi contra.
Em fevereiro foi Luiz Carlos Hauly (PSDB), agora é Roberto Freire (PPS). Querem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), vote projeto que institui o parlamentarismo. Em 1993, 67 milhões votaram em plebiscito, no qual 69,2% dos votos válidos rejeitaram o parlamentarismo. Em São Paulo, 45,6% do total de votos foi contra.
Cuidando da silhueta
A Petrobras contratou, em caráter emergencial, mais uma empresa na área de comunicação. A estatal já tem contrato com outras que prestam serviços na área. No mercado, diz-se que o custo será de R$ 1,5 milhão nos primeiros seis meses.
A Petrobras contratou, em caráter emergencial, mais uma empresa na área de comunicação. A estatal já tem contrato com outras que prestam serviços na área. No mercado, diz-se que o custo será de R$ 1,5 milhão nos primeiros seis meses.
Sobre golpismos
Cansado dos ataques petistas, o vice do PSDB, Bruno Araújo, levantou que a oposição propôs quatro impeachments contra FHC: 29/4/1999, 26/5/1999 (José Genoino, Miro Teixeira, Luiza Erundina e Aldo Rebelo), 6/3/2001 e 17/10/2002.
Cansado dos ataques petistas, o vice do PSDB, Bruno Araújo, levantou que a oposição propôs quatro impeachments contra FHC: 29/4/1999, 26/5/1999 (José Genoino, Miro Teixeira, Luiza Erundina e Aldo Rebelo), 6/3/2001 e 17/10/2002.
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