quinta-feira, 26 de julho de 2018

Após operação da PF, Giannetti pede afastamento da campanha de Doria



Policiais federais levam malote com documentos retirados de escritório da empresa Kaduna, no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo - Tiago Aguiar / Agência O Globo


Horas após ter endereços vasculhados por policiais federais, o economista Roberto Giannetti da Fonseca pediu afastamento da campanha do PSDB em São Paulo. Antes de ser alvo da operação Zelotes, ele era o coordenador geral do programa de governo de João Doria, que vai concorrer ao governo paulista.

De acordo com a campanha de Doria, "o objetivo do afastamento (de Giannetti) é se dedicar à elaboração de sua defesa nas investigações da Operação Zelotes." De acordo com a Polícia Federal (PF), Giannetti é suspeito de receber R$ 2,2 milhões para favorecer a empresa Paranapanema em um processo no Carf.

Em nota enviada no fim da manhã desta quinta-feira, Giannetti afirmou que as denúncias são totalmente infundadas. Ele afirmou que está à disposição das autoridades.

A ligação de Giannetti com o ex-prefeito de São Paulo se estendia para as empresas do tucano. Desde o segundo semestre de 2016, após a vitória de Doria na corrida para a prefeitura de São Paulo, o economista ocupa o cargo de vice-chairman do Lide, grupo que, entre outras coisas, organiza eventos entre líderes empresariais e autoridades públicas.
Leia a íntegra da nota enviada por Giannetti:

Kaduna Consultoria e Roberto Giannetti da Fonseca declaram que estão abertos a prestar qualquer informação e a colaborar integralmente com a Justiça Federal para elucidação de qualquer fato relacionado á investigação Zelotes. Ele reafirma que aqueles que o conhecem sabem que ele sempre se pautou pelos princípios éticos e legais no relacionamento com seus clientes e com as autoridades públicas, sendo totalmente infundadas as suspeitas levantadas contra si e sua empresa.

O Globo

A propósito: mesmo preso, depois de ser confirmado como maior ladrão da Lava Jato, Lula continua dando as ordens no PT. Coadjuvado por outros corruptos... Dirceu, Dilma...