Horas após ter endereços vasculhados por policiais federais, o economista Roberto Giannetti da Fonseca pediu afastamento da campanha do PSDB em São Paulo. Antes de ser alvo da operação Zelotes, ele era o coordenador geral do programa de governo de João Doria, que vai concorrer ao governo paulista.
De acordo com a campanha de Doria, "o objetivo do afastamento (de Giannetti) é se dedicar à elaboração de sua defesa nas investigações da Operação Zelotes." De acordo com a Polícia Federal (PF), Giannetti é suspeito de receber R$ 2,2 milhões para favorecer a empresa Paranapanema em um processo no Carf.
Em nota enviada no fim da manhã desta quinta-feira, Giannetti afirmou que as denúncias são totalmente infundadas. Ele afirmou que está à disposição das autoridades.
A ligação de Giannetti com o ex-prefeito de São Paulo se estendia para as empresas do tucano. Desde o segundo semestre de 2016, após a vitória de Doria na corrida para a prefeitura de São Paulo, o economista ocupa o cargo de vice-chairman do Lide, grupo que, entre outras coisas, organiza eventos entre líderes empresariais e autoridades públicas.
Leia a íntegra da nota enviada por Giannetti:
Kaduna Consultoria e Roberto Giannetti da Fonseca declaram que estão abertos a prestar qualquer informação e a colaborar integralmente com a Justiça Federal para elucidação de qualquer fato relacionado á investigação Zelotes. Ele reafirma que aqueles que o conhecem sabem que ele sempre se pautou pelos princípios éticos e legais no relacionamento com seus clientes e com as autoridades públicas, sendo totalmente infundadas as suspeitas levantadas contra si e sua empresa.
O Globo
A propósito: mesmo preso, depois de ser confirmado como maior ladrão da Lava Jato, Lula continua dando as ordens no PT. Coadjuvado por outros corruptos... Dirceu, Dilma...