sábado, 7 de julho de 2018

Sete erros fatais da seleção brasileira na queda na Copa do Mundo

Apesar de bons momentos na Copa do Mundo da Rússia e de não ter passado vexame na eliminação diante da Bélgica nas quartas de final, o planejamento desenvolvido pela comissão técnica mostrou falhas dentro e fora de campo. Veja sete motivos para a seleção brasileira não ter conquistado o hexacampeonato

Tite
Tite deve continuar como técnico do Brasil. Foto: Wilton Junior/Estadão

1. Superproteção a Neymar.

A defesa veemente de Neymar em todas as situações – individualismo e choro dentro de campo, e privilégios como sair para jantar com a namorada e hospedar o pai no mesmo hotel da seleção – foi considerada por dirigentes da CBF um erro fatal. O craque nunca foi decisivo como se esperava. 

2. Muita liberdade.

Alguns jogadores trouxeram, além de parentes, amigos que fizeram muita bagunça. O fato de terem ficado próximos registrou aspectos negativos, como o treinamento fechado filmado por um colega de Gabriel Jesus. O atacante deixou a desejar contra a Bélgica. Não marcou um golzinho.

3. Concentração longe.

Apesar de a infraestrutura de Sochi ter sido considerada uma das melhores, pela qualidade dos campos de treino e dependências, o fato de o Brasil não ter jogado um jogo sequer na cidade mostrou que a escolha não foi a mais correta. 

4. Intensidade dos treinos.

A opção por treinos fortes, intensos, com os atletas se entregando como se estivessem disputando um jogo, foi demais. Vários jogadores se machucaram ou sentiram contusões.

5. Falta de controle.

Por mais que Tite e seus pares de comissão técnica tenham negado, foi visível que a seleção demonstrou falta de controle emocional durante a Copa do Mundo. 

6. Ausência de um líder.

O rodízio de capitães mostrou que a seleção não tem um líder claro, que possa tomar as rédeas dentro do grupo e mesmo externamente, em momentos mais complicados. A desculpa de Tite de que o grupo tem vários tipos de liderança foi entendida como falha no trabalho de formar um verdadeiro líder.

7. Insistência com atletas.


Tite manteve no time o volante Paulinho, desgastado por não ter tido férias, e Jesus, que não fez gol na Copa. Firmino, apesar de render bem, não foi efetivado. Willian também não se saiu bem, exceto contra o México. Todos foram mal.
O Estado de São Paulo