Blog Rodrigo Constantino - Veja
Vou conversar com todos os bandidos, prometo!
O PT sempre se vendeu, aos mais pobres, como o
partido Robin Hood, que iria acabar com a “exploração” dos mais ricos e buscar a
“justiça social”. Aos mais ricos, porém, o partido se vende como a garantia de
proteção contra a fúria revolucionária das massas. Trata-se de um jogo cínico,
em que o próprio PT incita as massas contra a ordem estabelecida, e depois se
coloca como o único capaz de conter tais revoltas.
A coluna de Reinaldo Azevedo na Folha hoje falou desse tema. O
principal nome por trás dessa estratégia petista é o ministro Gilberto Carvalho,
o “interlocutor” do governo com os “movimentos sociais”, eufemismo para
baderneiros, criminosos, invasores, revolucionários. Chamado pelo jornalista de
“stalinista disfarçado de santarrão de sacristia”, Carvalho, em nome do PT,
semeia o caos e depois condena a imprensa livre pela situação, oferecendo seus
“serviços” à população.
Nada de novo sob o sol. Quando a União Soviética,
berço desses revolucionários tupiniquins, ruiu, houve um vácuo de poder que foi
logo preenchido por mafiosos. Em muitos casos, eram ex-atletas desempregados que
atuavam como instrumentos de extorsão dos empresários.
As máfias ameaçavam e, de
vez em quando agiam de forma a gerar insegurança, desordem, caos, e logo depois
ofereciam “proteção”, cobrando algo em torno de 30% do faturamento das empresas
em troca.
O governo brasileiro, administrado pelo PT há 12
anos, cobra um pouco mais: 40%. Mas a tática é parecida: o terrorismo eleitoral,
a ameaça, a incitação da desordem e do caos, para logo depois posar como único
capaz de preservar a ordem por meio do “interlocutor” Gilbertinho, que vai abrir
as portas do Planalto para todos os vândalos e baderneiros. Quem não chora, não
mama, e quem chora alto, de preferência quebrando tudo em volta, ganha mamadeira
especial.
O mesmo PT mafioso diz que as esmolas, para ricos
(BNDES) e pobres (Bolsa Família), serão abolidas se ele sair do poder.
Assustados, e de mãos dadas, os miseráveis e os bilionários cedem aos “encantos”
petistas, e tome dinheiro para sua campanha eleitoral. Nem preciso dizer que é a
classe média que fica espremida no meio, tendo que pagar a fatura – e, de
quebra, conviver com a total insegurança causada pelo caos da baderna, sem falar
da criminalidade.
Azevedo usou a expressão “cafetão do caos” para
ilustrar esse tipo de postura. Perfeito. Quem tem um projeto de poder pelo
poder, como é o caso do PT, estará sempre disposto a flertar com o caos para
colher, por meio do medo (como ficou evidente na campanha recente do partido),
os votos dos cordeirinhos amedrontados.
Foi Roberto Campos quem resumiu com mais
perfeição ainda o esquema: “Os comunistas sempre souberam chacoalhar as árvores
para apanhar no chão os frutos. O que não sabem é plantá-las…”
A conclusão é inequívoca: a fonte da baderna está
instalada dentro do Planalto, sob o descontrole da presidente Dilma. Portanto,
ou o Brasil se livra de Dilma e do PT, ou a baderna se instala de vez em nosso
país.