segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cabral desiste de concorrer ao Senado. A desastrada gestão do RJ e a cumplicidade com Lula e Dilma afundaram a carreira politica do 'guardanapo'

Lauro Jardim - Radar - Veja

Fora da disputa


Cabral e Pezão: unidos
Cabral e Pezão: articulações

O martelo está quase batido – ou melhor, está batido, mas em política é prudente sempre não ser assertivo demais: Sérgio Cabral não será candidato ao Senado.

O que desde o final de semana está sendo negociado na sucessão do Rio de Janeiro, em dezenas de reuniões e telefonemas, é:

1)Cabral abre mão de disputar o Senado em favor de Ronaldo Cesar Coelho, do PSD. Assim, integra-se o partido de Gilberto Kassab à chapa majoritária de Luiz Fernando Pezão.

2)Cesar Maia desiste de sua candidatura ao governo pelo DEM e apoiará Pezão para o governo. O partido se integrará à coligação liderada pelo PMDB. O DEM deve ganhar uma suplência para o Senado.

3)o PDT indica o vice de Pezão.

Ao menos isso é o que está sendo selado. E com o o.k. de Cabral. Mais do que o o.k.: Cabral está comandando a articulação, secundado por Pezão e Eduardo Paes.

A todos interlocutores Cabral tem ressaltado que o fundamental para ele é a vitória de Pezão, por isso abre mão de concorrer ao Senado.

(Atualização, às 17h01: Rodrigo Maia entra em contato para negar que o DEM retirará a candidatura de Cesar Maia: “Não há nenhuma hipótese de apoiarmos o PMDB do Rio. Cabral não será candidato mas não queremos estar juntos neste funeral”)