domingo, 31 de outubro de 2021

Em proporção ao PIB, Brasil investiu mais que UE, China e Rússia no combate à covid

País gastou mais de 15% de suas reservas


Jair Bolsonaro é presidente da República
Jair Bolsonaro é presidente da República | Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Os representantes das 20 maiores economias do mundo se encontraram neste fim de semana em Roma, na Itália, para a 16ª edição da cúpula do G20. Em razão da pandemia de coronavírus, o evento ocorreu por conferência virtual nos últimos dois anos. Em 2021, com o arrefecimento da crise sanitária, a conferência foi realizada normalmente.

Como não poderia deixar de ser, um dos temas debatidos foi a condução da recuperação econômica global daqui para frente. Nos últimos anos, os governos tiveram de desembolsar altas quantias para acudir os trabalhadores que perderam seus empregos e ficaram impossibilitados de sustentar suas famílias, visto que as medidas restritivas levaram à falência muitos negócios.

Reportagem publicada na Edição 84 da Revista Oeste mostra como o governo brasileiro pretende atuar para socorrer os cidadãos que foram forçados a ficar em casa durante a pandemia. Se depender do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, as 17 milhões de famílias em situação de pobreza receberão R$ 400 mensais até dezembro do ano que vem.

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que desde janeiro de 2020 acompanha os gastos, empréstimos e garantias dados pelos governos, a Itália, com 46,2%, o Japão, com 45%, e a Alemanha, com 43,1%, são os países que mais comprometeram suas reservas buscando atenuar os impactos da  crise sanitária. No Brasil, os gastos foram de R$ 520 bilhões apenas em 2020, o equivalente a 15,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

As potências que mais gastaram proporcionalmente ao PIB no enfrentamento do coronavírus

1) Itália — 46,2%

2) Japão — 45%

3) Alemanha — 43,3%

4) Reino Unido — 36%

5) Estados Unidos — 27,9%

6) França — 24,8%

7) Austrália — 20,2%

8) Canadá — 19,9%

9) Coreia do Sul — 16,5%

10) Brasil — 15,4%

11) Turquia — 13,1%

12) União Europeia — 10,5%

13) Índia — 10,3%

14) Indonésia — 10,2%

15) África do Sul — 9,4%

16) Argentina — 7,9%

17) Rússia — 6,5%

18) China — 6,1%

19) Arábia Saudita — 3,6%

20) México — 1,9%

Edilson Salgueiro, Revista Oeste