Além de Santa Cruz, o advogado Beto Simonetti, que também compõe a diretoria da OAB, apoiou a regalia a Guimarães.
Todavia, em um documento enviado a Felipe Santa Cruz, o vice-presidente, Luiz Viana Queiroz, e os diretores Ary Raghianti Neto e José Augusto Noronha, pedem a ‘suspensão’ do pedido.
Segundo o texto, no dia 30 de julho foi comunicada na reunião de Diretoria, a notícia de que foi apresentado o pedido de aposentadoria de Paulo Torres Guimarães.
“Recebemos a informação e constatamos que no processo de pagamento da rescisão haveria extrato de ata daquela reunião de Diretoria, com a suposta aprovação do colegiado acerca daquele pedido especial, o que não ocorreu”, diz o documento.
E prossegue:
“Ocorre que, naquela reunião, a Diretoria não deliberou e aprovou o referido pedido de aposentadoria especial que sequer foi apresentado formalmente. Em momento algum foi mencionado que o pedido de aposentadoria do servidor não seria pelo regime geral do INSS.”
O texto finaliza pedindo ao presidente da OAB que “determine a retirada do extrato de ato de diretoria que foi anexada aos autos de pagamento de rescisão contratual do funcionário Paulo Guimarães”.
“Evitando-se prejuízo à OAB.”
Confira:
Com essa concessão ‘ilegal’ e a suposta fraude apontada por membros da diretoria, notícia-crime foi protocolada pelo Instituto Nacional de Advocacia (INAD) ao Ministério Público Federal para averiguar possível delito em prejuízo dos Cofres da OAB e dos mais de 1 milhão de advogados brasileiros.
Confira:
Jornal da Cidade
