sábado, 29 de agosto de 2020

Bolsonaro edita MP na 3ª feira prorrogando auxílio de R$ 300 por 4 meses

 

Cidadã mostra quantia de R$ 600 depois de fazer saque em uma agência da Caixa, em Brasília. Benefício deve ser reduzido para R$ 300Sérgio Lima/Poder360 - 5.mai.2020


O presidente Jair Bolsonaro irá editar na 3ª feira (1º.set.2020) uma medida provisória que prorroga o auxílio emergencial por mais 4 parcelas. O valor será de R$ 300 e o cronograma de pagamentos, que é escalonado, deve ter beneficiários recebendo até março de 2021. O atual auxílio, de R$ 600, tem cronograma de pagamentos até meados de dezembro.

O anúncio da prorrogação do auxílio emergencial será feito no Palácio do Alvorada. 

Arthur Lira, líder do PP na Câmara e aliado do governo Bolsonaro, disse que a extensão do auxílio será anunciada na 3ª feira

Além disso, tem o 13º do Bolsa Família, criado por Bolsonaro.

Tudo considerado, o governo federal ganha tempo para formatar (e encontrar fundos) para o futuro Renda Brasil, que deve substituir o Bolsa Família e o coronavoucher.

O Renda Brasil será apresentado ao Congresso apenas daqui a algumas semanas —e não mais agora no final de agosto como se esperava. Bolsonaro mandou reavaliar a proposta inicial apresentada pelo ministro Paulo Guedes (Economia). Chegou a dizer que não poderia tirar de quem é pobre para dar a quem é paupérrimo.

Guedes vai apresentar uma fórmula para manter o auxílio emergencial na forma do novo programa Renda Brasil no valor perene de R$ 300.

Inicialmente, o auxílio emergencial foi criado para ser pago em 3 parcelas. Depois, o governo prorrogou por duas parcelas por meio de decreto. O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período. O custo mensal é de R$ 50 bilhões.

“Estamos fazendo o possível com o pouco de recursos públicos que temos. O Brasil é 1 país que deve muito. Gostaríamos de fazer muito mais, mas temos restrições orçamentárias bastantes sérias”, disse o presidente durante evento neste sábado (29.mar.2020). “Sabemos da necessidade daqueles que recebem o auxílio emergencial. Ele é pouco para quem recebe e muito para quem paga”.

Com Poder360