A tese informal aqui contida é no sentido de que os banqueiros do jogo do bicho, os conhecidos “bicheiros”, do Rio de Janeiro e de São Paulo, estariam cedendo uma parte dos seus “domínios” aos ladrões do erário que roubaram 10 trilhões de reais de 2003 a 2018.
Sem dúvida o dinheiro é sujo e ilícito igual, porém de fontes diferentes do “crime”.
Alguém por aqui tem ainda alguma dúvida que essa dinheirama roubada pela esquerda do erário, enquanto governou, estaria atualmente copatrocinando os violentos ataques contra o Governo Bolsonaro em algumas importantes quadras carnavalescas onde desfilaram escolas de samba, nesse carnaval de 2020?
E que não foi “de graça” a exibição de um palhaço gigante com faixa presidencial, apontando uma arma e fazendo continência, como fez a Escola de Samba Acadêmicos de Vigário Geral, numa clara referência, e debochando do Presidente Bolsonaro, no Rio de Janeiro?
E que esse mesmo tipo de deboche repetiu-se no desfile de escolas de samba do carnaval de São Paulo?
E que toda essa falta de respeito passou dos limites toleráveis do direito de crítica, tornando-se nítida propaganda política ilegal, ofensiva e fora dos padrões permitidos pela legislação eleitoral?
Antônio Gramsci, o grande pensador comunista italiano, que mais tem influenciado à esquerda brasileira nas suas estratégias e táticas para tomada e permanência no poder, dava extrema importância aos primeiros passos dessa longa caminhada, que seria a tomada do poder pelas vias pacíficas, e que se constituiriam, num primeiro momento, no domínio da educação, da cultura e das comunicações, no respectivo país “alvo”.
Sem dúvida esses primeiros passos do “gramscismo” não só foram integralmente atingidos no Brasil, notadamente após a Constituição “esquerdista” de 1988, onde “eles” dominaram a educação, a cultura, e as grandes redes de comunicação, como além disso foram “ampliados”, estando hoje o espírito esquerdista acampado não só nas mais altas hierarquias religiosas da Igreja Católica, “mancomunadas” com o Papa Franscisco, por sinal guindado ao Trono de Pedro pelas forças da Nova Ordem Mundial, e da esquerda internacional, “infiltradas” no Colégio Cardinalício, como agora também não “perdoou” nem as grandes entidades protagonistas da maior festa popular brasileira, as grandes escolas de samba, e por isso o próprio “carnaval”.
Com a gigantesca “grana” roubada do erário - que tão somente para efeitos relativos em ordem de grandeza, supera o próprio valor do PIB brasileiro, de cerca de 6,5 trilhões de reais, e que significa mais que 12 vezes o valor da “economia” que o Governo estima fazer em 10 anos, com a recente reforma da previdência - acumulada em mão nada honestas, evidentemente, não é preciso muita inteligência para se concluir sobre o enorme “poder-de-fogo” dessa dinheirama roubada. Do seu alto poder de compra.
Além do domínio completo dos 3 (três) primeiros estágios da implantação do socialismo/comunismo (educação, cultura e comunicações), restou muito dinheiro ainda para comprar a maioria dos parlamentares do “Congresso Nacional” (Senado e Câmara Federal), e as maiorias dos tais “Tribunais Superiores”, especialmente do órgão maior da Justiça, o tribunal constitucional denominado Supremo Tribunal Federal (STF), o que efetivamente parece que se consumou.
Vê-se, por conseguinte, que o estágio do gramscismo “à brasileira” está muito adiantado. Mas não parou no tempo. Percebeu, com muito oportunismo, que seria preciso uma lavagem cerebral irresistível para conquistar a simpatia e o apoio do povo brasileiro.
E com o que grande parte do povo brasileiro mais se identificaria pare que se começasse essa “investida”, esse “trabalho” de lavagem cerebral?
Em que grau de “hierarquia” o carnaval estaria na tábua de valores dos brasileiros?
Valeria a pena investir no carnaval para conquistar a mente do povo brasileiro?
Fazer e pagar toda a propaganda necessária para afastar qualquer resquício de rejeição cultural do povo brasileira à ideologia de esquerda/socialismo/comunismo?
Sem dúvida a resposta foi no sentido afirmativo. Se antes os “bicheiros” eram os únicos verdadeiros “patrões” das grandes escolas de samba, a partir de agora eles passariam a sofrer a “concorrência” de gente com muito mais dinheiro, e cujo vocabulário mais salientava “bilhões” e “trilhões”, em lugar dos simples “milhõezinhos” dos bicheiros “mixurucas”.
Somente um investimento criminoso de grande porte poderia explicar a enorme campanha, cara, difamatória e injuriosa, contra um governo manifestamente contrário à esquerda, ou seja, ao Governo Bolsonaro, no carnaval de 2020, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).
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