Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia nasceu em Santiago do Chile em 12/06/1970 de mãe chilena. Foi registrado na embaixada brasileira, o que confere a ele a condição de brasileiro nato. É, portanto, de origem chilena e, consequentemente, espanhola.
Filho do brizolista Cesar Maia, os laços de Rodrigo com a Esquerda são notórios. Foi eleito Presidente da Câmara com uma votação expressiva que reuniu votos da Esquerda à Direita.
Apesar de ter sido criado no Rio de Janeiro, não é um folião. Aproveitou o carnaval e foi para a Espanha, mas não no espírito da marchinha Touradas de Madrid. Intenções obscuras o moveram até aquele país.
ESPÍRITO DE COLONIZADO
Parece que a ascendência espanhola de Rodrigo Felinto Ibarra o deixou saudoso da antiga Era dos Filipes, quando o Brasil era espanhol. Entre 1580 e 1640, as coroas de Espanha e Portugal foram unificadas e o Brasil foi durante 60 anos mais uma das colônias espanholas na América.
Reinaram sobre o Brasil, portanto, os reis Filipe I, II, III e IV de Espanha. Hoje o Rei é Filipe VI, o que parece ter inspirado Rodrigo Maia a reviver os tempos coloniais. E foi no melhor estilo de colonizado que Maia chegou na Espanha e, descaradamente, tratou de assuntos brasileiros de Estado com líderes do Reino de Espanha, que hoje é governada por uma coalizão radical de Esquerda liderada por Pedro Sanchez.
Uma curiosidade sobre o primeiro ministro espanhol Pedro Sanchez ocorreu durante seu juramento de posse. No estado confessional católico espanhol, os primeiros ministros juram fidelidade ao país em nome dos Santos Evangelhos. Sanchez recusou-se a citar os Evangelhos em seu juramento.
Rodrigo Maia não contava, porém, com a inconfidência da Embaixada espanhola no Brasil, que revelou em sua conta no Twitter que Maia e autoridades espanholas trataram da mudança da forma de governo no Brasil, do Presidencialismo para o Parlamentarismo.
A sinceridade espanhola deixou Rodrigo Maia em situação embaraçosa. Solidária com seu vassalo, a Embaixada espanhola apagou o tweet.
A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO
Diante de nós surge essa questão grave a ser resolvida. O Presidente da Câmara dos Deputados vai para outro país durante o carnaval tratar de temas de natureza constitucional do Estado brasileiro com autoridades de outra nação.
Cabe lembrar que ao tomar posse, Rodrigo Maia e todos os deputados prestaram o seguinte juramento:
“Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”
É evidente que há, na melhor das hipóteses, fortes indícios de que Rodrigo Maia submeteu a independência e a soberania do Brasil a um Estado estrangeiro. Se isso não é crime de responsabilidade, o que mais poderá ser?
Não adiantará esperar que os outros deputados, a imprensa ou qualquer autoridade brasileira vá encarar espontaneamente essa gravíssima questão como ela deve ser tratada. Ou o povo exige de seus deputados que tirem um traidor da nação da Presidência da Casa, ou esse episódio entrará para a história como um capítulo da covardia nacional.
(Texto de Thiago Rachid)
Jornal da Cidade