Incomodado em ver o baixo resultado do Brasil na pesquisa anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, gravou um vídeo neste mês para distribuir aos empresários que fazem parte da base de entrevistados. Na gravação, ele os incentiva a responder os questionários: explica que no estudo há um indicador objetivo e outro subjetivo, e pede engajamento aos executivos, porque é na parte subjetiva que o país está pior.
Torcida De acordo com Tarcísio de Freitas, o Brasil fica para atrás no quesito que mede a percepção porque o número de empresários brasileiros que respondem às perguntas ainda é baixo. Além disso, afirma ele, há uma tendência de descrever um cenário pior do que a realidade para pressionar o governo.
Cenário “Procura-se colocar a coisa pior do que está para ver se o governo reage. E talvez essa não seja a melhor estratégia”, afirma no vídeo. A avaliação da pasta é a de que uma eventual melhora dos resultados do levantamento poderá ajudar a atrair investidores.
Vizinhança Uma das distorções que incomodam o ministro é o resultado da percepção brasileira de qualidade portuária, que fica inferior à do Paraguai. “E não é razoável que estejamos apenas na 13ª posição no que diz respeito à qualidade da nossa infraestrutura aeroportuária”, diz.
Palco O IFL -SP (Instituto de Formação de Líderes) começa a fechar os detalhes da próxima edição do Fórum Liberdade e Democracia, que reuniu mais de 2.000 pessoas em 2019. Neste ano, será no dia 28 de agosto no World Trade Center, em São Paulo, com o tema “pioneirismo”. Salim Mattar, secretário de desestatização, é esperado.
Joana Cunha, Folha de São Paulo