Ele foi destituído do cargo após usar um jato oficial para ir a Davos (Suíça), no Fórum Econômico Mundial, e para a Índia, onde o presidente cumpria agenda oficial.
Na terça (28), Bolsonaro classificou o episódio como “inadmissível” e comunicou o primeiro afastamento do auxiliar.
Dados da FAB mostram que o avião de Santini pousou 1h25 (horário local) do dia 28 de janeiro na cidade italiana e só decolou de lá às 19h25.
Ele ficou, portanto, cerca de 18 horas em Palermo, segundo informações oficiais.
A viagem do ex-secretário, ao todo, teve nove trajetos. Em geral, as aeronaves da força aérea fazem paradas para abastecimento, com duração de uma hora a duas horas.
Santini saiu de Brasília no dia 21 de janeiro e só retornou ao Brasil no dia 29 de janeiro.
Ele chegou a ganhar um novo cargo no Palácio do Planalto, mas foi exonerado novamente.
Folha de São Paulo