terça-feira, 17 de julho de 2018

Raquel Dodge aponta atuação de Lindbergh - integrante da organização criminosa do Lula - em favor da OAS

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ), alvo da Lista de Fachin
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que afirma haver indícios de que o senador Lindbergh Farias(PT-RJ) atuou em favor da empreiteira OAS no trâmite de uma medida provisória da época do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A informação foi revelada pelo O Globo e confirmada pelo Estado.
A suspeita é de que o parlamentar tenha recebido cerca de R$ 700 mil, entre 2013 e 2014, para defender os interesses da OAS durante o tramite da MP 600/2012, que tratou sobre as licitações de obras em aeroportos.
Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, há indícios de que Lindbergh teria influenciado Dilma na propositura dos vetos parciais, para favorecer os interesses da OAS. A MP foi convertida e sancionada como lei em junho de 2013.
Dodge repassou as informações ao STF em manifestação para que o inquérito continue tramitando na Suprema Corte. O Estado apurou que o ministro Celso de Mello, relator do processo, aceitou o pedido da PGR e enviou o inquérito à Polícia Federal para conclusão das apurações.
Mensagens encontradas pela PF no celular do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, apontam agendamentos de encontros com o parlamentar para tratar da MP. Segundo O Globo, os investigadores colheram indícios de que a OAS repassou ao menos R$ 700 mil a Lindbergh através de pagamentos de serviços de publicidade em caixa dois.
O parlamentar disputou o cargo de governador do Rio de Janeiro em 2014 pelo PT. Na ocasião, foi reeleito Luiz Fernando Pezão, do MDB.
COM A PALAVRA, LINDBERGH FARIA
A reportagem está tentando contato com a assessoria do senador. O espaço está aberto para manifestação.
Amanda Pupo, Fabio Serapião e Breno Pires, O Estado de São Paulo