segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Quem disse que Marília Campos não rolou? Foi eleita prefeita de Contagem (MG) no segundo turno

Candidata do PT recebeu 51,35%

dos votos válidos, contra 48,65%

de Felipe Saliba (DEM); este 

será o terceiro mandato

da psicóloga na cidade



Marília também já foi vereadora e deputada

Marília também já foi vereadora e deputada

Divulgação / Janine Mores


Marília Campos (PT) foi eleita prefeita de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, neste domingo (29).

Em disputa acirrada, a petista recebeu 51,35% (147.768) dos votos válidos, contra 48,65% (139.987) do advogado Felipe Saliba.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os votos brancos na cidade somaram 3,94% (12.974) e os nulos 8,73% (28.760). A abstenção foi de 22,94%.

No primeiro turno, Marília recebeu 118.955 votos (41,83%), enquanto Saliba teve o apoio de 52.371 (18,42%) eleitores.

Disputa

Marília diz que ainda não "aterrissou"

Marília diz que ainda não "aterrissou"

Reprodução / Facebook

A reta final da disputa no município de 603.442 habitantes foi marcada por trocas de farpas, acusações e denúncias. Na manhã deste domingo, Saliba passou pela seção onde Marília vota, pouco depois que ela saiu do local, e foi hostilizado por apoiadores da candidata.

Nesta sexta-feira (27), dois integrantes da equipe do PT denunciaram à polícia que teriam sido agredidos por apoioadores de Saliba. Na noite anterior, o chefe de campanha do candidato do Dem também havia procurado as autoridades para denunciar uma suposta ameaça, mas sem indicar que o suspeito teria relação com a equipe da concorrente.

Perfil

Formada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Marília Campos foi uma das fundadoras do PT (Partido dos Trabalhadores) na região do Triângulo Mineiro, na década de 1980.

Na carreira política, ela foi eleita vereadora de Contagem em 2000. Em 2004, Marília se tornou prefeita da cidade, sendo a primeira mulher a assumir o cargo. Ela foi reeleita em 2008.

Atualmente a petista ocupava o cargo de deputada estadual, função que já havia exercido durante outros dois mandatos.

Pablo Nascimento, do R7