segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Índice de abstenção é o maior desde 1996

 São Paulo e Rio de Janeiro têm número recorde de não votantes

Abstenção na disputa eleitoral é a maior dos últimos anos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, considerou alto o índice de abstenção
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No segundo turno das eleições municipais, o país registrou 29,5% de abstenções, o maior índice desde 1996. O ranking de ausências é liderado pelo pleito atual, seguido por 2016 (21,6%) e com 1996 na terceira posição (19,4%). Já em 2012, o índice foi de 19,1%. A taxa de abstenção na cidade do Rio de Janeiro, importante colégio eleitoral do país e que teve o maior índice de ausentes no primeiro turno (32,8%), registrou 35,5% no domingo 29. ​Em 2016, o índice foi de 26,8%. Na capital paulista, a porcentagem de abstenções foi de 30,81%, contra 21,8% em 2016 e 18,5% em 2012.

Assim como no primeiro turno, o aumento da ausência nas urnas foi registrado em outras capitais. Vitória, que teve 13,3% de abstenções no segundo turno de 2016, apresentou 26,14%. Já Manaus obteve mais que o dobro de aumento em relação a 2016, quando a abstenção foi de 9,5%. Este ano, a taxa ficou em 22,43%. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, considerou a cifra alta. Contudo, destacou que, apesar do vírus chinês, 70,5% dos brasileiros foram às urnas nas 57 cidades para escolher um prefeito. Barroso considerou que “o copo está meio cheio”.

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, Revista Oeste