segunda-feira, 30 de novembro de 2020

40 anos da morte de Cartola, autor de ‘As Rosas Não Falam’

 

Morria no Rio de Janeiro há 40 anos, em 30 de novembro de 1980, o carioca Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola. Ele nasceu em 11 de outubro de 1908.

Foi cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos as músicas soberbas como “As Rosas não Falam”, “O Mundo É um Moinho” e “Preciso me Encontrar”.

Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras.

Tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.

Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas
Que bobagem as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir

Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas
Que bobagem as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir

Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça — seis anos mais velho — e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.

Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos — tendo terminado apenas o primário.

Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido “Cartola”.

Diário do Poder