segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Ditadura sanguinária da China impõe sanções para asfixiar economia australiana

 Vinho entrou na mira dos comunistas

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O 'presidente' da China, Xi Jinping | Foto: Divulgação/Creative Commons

Na sexta-feira 27, o Partido Comunista da China impôs sanções de 212% ao vinho australiano para retaliar o governo do primeiro-ministro Scott Morisson. 

Os chineses sustentam que empresas do setor estariam praticando dumping (prática em que companhias vendem produtos por preços muito abaixo do valor justo). E, dessa forma, a indústria chinesa teria saído prejudicada.

Contudo, a ditadura sanguinária comunista não mostrou provas da suposta deslealdade às regras de mercado. “É um golpe devastador para as empresas que negociam com a China na indústria do vinho”, declarou o ministro australiano do Comércio, Simon Birmingham, em uma entrevista coletiva. “É injustificado e sem evidências”, acrescentou o político.

Em março deste ano, o primeiro-ministro Scott Morisson defendeu publicamente que nações democráticas investiguem se os chineses instrumentalizaram o coronavírus para ganhar dinheiro. Desde então, os comunistas têm atacado setores estratégicos da economia australiana. A lista de produtos com sanções inclui a cevada, a carne bovina, o carvão, o cobre, o algodão, as lagostas, o açúcar, a madeira, o trigo e a lã.

Leia também: “Chegou a hora de enfrentar a China — e a Rússia”, artigo de Bruno Garschagen publicado na edição n° 18 da Revista Oeste

Revista Oeste