Brasil criou 131 mil vagas formais de emprego em julho, segundo Ministério da Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta sexta-feira, 21, o primeiro resultado positivo no mercado de trabalho formal desde a chegada da pandemia.
Depois de quatro meses no vermelho, houve a abertura líquida de 131.010 empregos com carteira assinada em julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia.
“A criação de vagas de empregos em julho é notícia extraordinária e mostra que retomamos ritmo de criação de empregos. O resultado do Caged confirma a nossa hipótese de trabalho de que Brasil iria cair menos do que era previsto pelo mercado. As revisões das projeções estão confirmando que PIB brasileiro deve cair cerca de 4% neste ano”, afirmou.
Guedes destacou que o resultado de julho decorreu de 1,043 milhão de admissões e 912.640 demissões.
“O número de contratações e os dados sobre o consumo têm saído com padrão semelhante. A queda da atividade foi abrupta, retorno da economia é mais lento mas é seguro. O desempenho do Caged é um sinal de que economia pode ter mesmo recuperação em ‘V'”, completou.
O ministro confirmou ainda que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) será renovado por mais dois meses.
Ele destacou os 16 milhões de acordos celebrados no programa que permite a suspensão de contratos ou a redução de salários e jornada de trabalho.
“O BEm foi o programa mais efetivo do governo em termos de gastos, custando pouco mais de R$ 20 bilhões até agora, para preservar mais de 16 milhões de empregos. Por isso vamos estender o BEm por mais dois meses para continuar a preservar empregos na retomada”, anunciou.
Guedes prometeu ainda que o governo anunciará na próxima terça-feira (25) o novo programa social do governo, o Renda Brasil, além do relançamento do contrato de emprego Verde Amarelo com novas regras.
Afonso Marangoni, Revista Oeste