segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Apesar do vírus chinês, Brasil ganha 600 mil microempreendedores

 Trabalhadores driblaram as dificuldades provocadas pela pandemia de coronavírus

apesar da crise

Mercado passa pelo processo de pejotização | Foto: DIVULGAÇÃO/FLICKR

Entre março e julho deste ano, 600 mil trabalhadores se tornaram microempreendedores individuais, conhecidos como MEIs. Portanto, um crescimento de 20% em comparação com o mesmo período de 2019. 

É o que informou nesta segunda-feira, 24, o jornal Folha de S.Paulo, com base em dados do Sebrae

O movimento se dá por causa das demissões provocadas pela pandemia de coronavírus. 

No 2°. trimestre de 2020, 8,9 milhões de brasileiros perderam o emprego, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

Além disso, há um forte movimento de formalização no mercado: pessoas que já atuavam como autônomas transformaram-se em MEI para emitir notas fiscais e continuar trabalhando.

Os que perderam emprego ou outras fontes de renda, chamados de “empreendedores por necessidade”, são a maioria dos que buscam qualificação no Sebrae. 


Conforme o órgão, os atendimentos para esse segmento triplicaram desde o início do isolamento social. 


E chegam a 15 mil por dia apenas no Estado de São Paulo. 


Entre outros motivos, o empreendedorismo no Brasil é motivado por necessidade, pela busca por mais flexibilização no horário de trabalho e liberdade para desempenhar as atividades. 


Em síntese, a “pejotização” do mercado. A medida, além do mais, estimula empresas a contratar mais pessoas em razão da ausência de amarras que vêm da Consolidação das Leis do Trabalho.

, Revista Oeste