domingo, 22 de junho de 2014

Os 78 gols marcados pelo Brasil nas cinco Copas que venceu: 58, 62, 70, 94 e 2002

Blog Ricardo Setti - Veja

 

VÍDEO IMPERDÍVEL, UM PRESENTE PARA OS AMIGOS DO BLOG: Todos os 78 gols marcados pelo Brasil nas cinco Copas que venceu: 58, 62, 70, 94 e 2002


O capitão do Tri, Carlos Alberto Torres, comemora seu espetacular gol na final da Copa de 1970, no México (Foto: Reuters)
O Capitão do Tri, Carlos Alberto Torres, comemora seu espetacular gol na final da Copa de 1970, no México (Foto: Reuters)


Enquanto torço para que o time de Felipão finalmente deslanche nesta Copa, não acho que seja má ideia postar aqui os 78 gols marcados pela Seleção Brasileira nas cinco Copas que venceu: os 16 de 1958 na Suécia, os 14 de 1962 no Chile, os 19 de 1970 no México, os 11 de 1994 nos Estados Unidos e os 18 de 2002 na Coreia do Sul e no Japão.

Editado pelo usuário do You Tube identificado como Luvarte Canal, o vídeo utiliza matérias e imagens de arquivo de emissoras como a Globo e TV Cultura.

Até o mundial de 1962, podemos ver também os gols dos adversários e os melhores momentos de partidas terminadas em zero a zero, como o confronto contra a Inglaterra em 1958, além de breves crônicas sobre o contexto de cada mundial, e cada jogo. A partir de 1970, temos a narração dos folclóricos Geraldo José de Almeida, Walter Abrahão e Galvão Bueno.

Tomei a liberdade de eleger os mais bonitos de cada edição. Escolham os seus!

-1958: Pelé na final contra a Suécia (tempo 6’10” do clipe). É difícil superar o terceiro gol do Brasil contra os donos da casa justamente na decisão, quando Pelé aplicou lençol em zagueiro e bateu de primeira. Santo Deus, ele tinha 17 anos… a metade da idade de um grande como Xavi, por exemplo. Placar final: 5 x 2.

-1962: Zito na final contra a Checoslováquia (11’53”). Mais pela linda jogada que resultou no cruzamento feita por Amarildo, do que pela conclusão de cabeça. Placar final: 3 x 1.

-1970: Carlos Alberto Torres na final contra a Itália (16”26). Aquele Brasil era tão espetacular e marcou tantos gols bonitos que chega a ser cruel ficar apenas com um. É toque de Tosão de calcanhar para um lado, petardos de Rivellino e Gérson de outro, Jairzinho chapelando goleiro, Pelé fazendo chover… mas o de Carlos Alberto, que encerrou o baile ante os italianos na partida derradeira, foi como um resumo de tudo o que faziam aqueles craques, com quase todo mundo participando.
Clodoaldo dribla meia equipe rival, toca para Rivellino, que lança Jairzinho.

O ponta aciona Pelé que, com calma diabólica, enxerga o que ninguém mais parece ver: o lateral-direito despontando como um foguete. Poucas vezes uma rede estufou com tanto gosto. Placar final: 4 x 1.

-1994: Branco nas quartas-de-final contra a Holanda (19”45). Não só o mais bonito, pela potência do chute e a curva que a bola faz antes de entrar no gol (acompanhada pelo genial movimento de coluna de Romário, atrapalhando o goleiro); é também o mais sofrido.
Afinal, após abrir um 2 a 0 – com outros golaços, do Baixinho e de Bebeto, respectivamente -, os holandeses haviam buscado o empate. Placar final: 3 x 2.

-2002: Edmílson na terceira partida contra a Costa Rica (23’11”). Sim, tínhamos três craques históricos no time, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho. Eles, sobretudo os dois primeiros, pintaram e bordaram no torneio e anotaram tentos memoráveis (a falta que Ronaldinho cobrou contra a Inglaterra, matando o goleiraço Seaman, o corta-luz de Rivaldo para Ronaldo na decisão ante a Alemanha).

Mas foi um atleta bem menos badalado, o zagueiro-volante Edmilson, que levou o caneco: meia-bicicleta no ângulo no terceiro gol do Brasil contra a Costa Rica na fase classificatória. Placar final: 5 x 2.